A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E A ESCOLA COMO LOCÚS DE APRENDIZAGEM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26694/rles.v25i49.2819

Palavras-chave:

Formação Continuada. Escola. Profissão docente

Resumo

O presente artigo objetiva refletir sobre a formação continuada de professores tendo a escola como lugar de aprendizagem e locús de formação continuada dos professores que ensinam matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Para tanto, partimos do seguinte problema: Como a escola pode se constituir um espaço de aprendizagem e formação? Na organização do artigo utilizamos como contribuições teóricas os estudos realizados por diversos autores dos quais destacamos, Nóvoa (2009), Campos (2003), Tardif (2012), Candau (1996), Formosinho (2009), Resende (2006) dentre outros, que discorrem sobre o tema. Os resultados se encaminham no sentido de que existe uma tedência para que a formação continuada dos professores possa acontecer também na escola, tendo em vista que a mesma se constitui em uma comunidade de aprendizagem que articula saberes e promove a construção de conhecimentos. Nesse sentido, a escola como lócus de formação assume uma tendência cada vez mais fortalecida diante das necessidades que emanam da sala de aula, favorecendo a unidade teoria-prática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

LAURILENE CARDOSO DA SILVA LOPES, Universidade do Estado do Maranhão (UEMA)

Doutoranda e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Possui graduação em Ciências com Habilitação em Física- UEMA e Licenciatura em Pedagogia. Especialização em Metodologia do Ensino de Física (INTA), Educação de Formadores de Professores (UNIFACEMA) e Mídias na educação (UFMA). Professora da Educação Básica e Ensino Superior. Atualmente trabalha como coordenadora pedagógica da Unidade Escolar Municpal Eng. Jadihel Carvalho no município de Caxias-Ma.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº 2/2019. Proposta de Regulamentação da Lei 9.394/96. Brasília, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei Nº 9.394/96. Institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e dá outras providências. Brasília, 1996.

BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília, 2010

BRASIL. Parecer CNE/CEB Nº 2/2019, aprovado em 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação Inicial de Professores para a Educação Básica instituindo a Base Comun Curricular (BNC-Formação). Brasília, 2019.

CAMPOS, R. F. Do professor reflexivo ao professor competente: os caminhos da reforma da formação de professores no Brasil. In: MORAES, M. A; PACHECO, J. A; EVANGELISTA, M. O. (orgs.). Formação de Professores: Perspectivas educacionais e curriculares. Porto, ed: Porto, 2003.

CANDAU, V. M. Formação continuada de professores: tendências atuais. In: REALI, A. M. M.R; MIZUKAMI, M. G. N. (Org.). Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: UFSCar, 1996.

CARR, Wilfred; KEMMIS, Stephen. Teoria critica de la ensenanza. Barcelona: Ediciones Martinez Roca, 1988.

CHARLOT, B. Da relação com o saber, elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, 2006 .

DOMINICÉ, Pierre. A formação de Adultos confrontada pelo imperativo biográfico. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 32, p.345-357, Jan/2021. http://www.scielo.br/pdf/ep/v32n2/a10v32n2.pdf

FERREIRA, Valéria Milena Röhrich; ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Chrónos & Kairós: o tempo nos tempos da escola. Educar; Curitiba, n. 17, p. 63-78. 2001.

FORMOSINHO, J. (Coord.). Formação de professores: aprendizagem profissional e ação docente. Porto: Porto Editora, 2009.

FREITAS, Luiz Carlos de. A importância da avaliação: em defesa de uma responsabilização participativa. Em Aberto, Brasília, v. 29, n. 96 p. 127-139, maio/ago. 2016.

GALVANI, Pascal. A Autoformação, uma Perspectiva Transpessoal, Transdisciplinar e Transcultural. In: Educação e Transdisciplinaridade II – CETRANS. São Paulo: TRIOM,p. 95-121, 2002.

GARCIA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. IN: NOVOA, Antonio. Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995.

GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores: Para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora, 1999.

HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2008.

HARGREAVES, A. Aprendendo a mudar: o ensino para além dos conteúdos e da padronização. Porto Alegre: Artmed, 2002.

IMBERNÓN, F. Qualidade do ensino e formação do professorado: uma mudança necessária. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2011

MORAES, Maria Cândida. A formação do educador a partir da complexidade e da transdisciplinaridade. Diálogo Educ., Curitiba, v. 7, n. 22, p.13-38, set./dez. 2007

MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007.

NÓVOA. Antônio; Professores Imagens do futuro presente. Lisboa, ed: EDUCA, 2009

NÓVOA, Antonio (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1997.

NÓVOA, A. Os professores e sua formação. 2 ed. Portugal: Dom Quixote, 1995.

NÓVOA, Antônio (Org.). Vida de professores. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

OLIVEIRA, J. C. O contexto das políticas educacionais na configuração do papel de gestores, coordenadores e professores. Linguagens, Educação e Sociedade, Teresina, Ano 23, n. 39, mai./ago. 2018. P. 257-280.

PLACCO, V. M. de S.; ALMEIDA, L. R. O coordenador pedagógico e questões da contemporaneidade. São Paulo: Loyola, 2003.

PIMENTA, S. G. Professor reflexivo: construindo uma crítica In: PIMENTA, S. G. e GHEDIN, E. (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2003.

RAMALHO, B.; NUÑEZ, I., y GAUTHIER, C. (2003): Formar o professor, profissionalizar o ensino: perspectivas e desafios. Porto Alegre: Sulinas.

RESENDE, L. M. G. Paradigma e Trabalho Pedagógico: construindo a unidade teórico- pratica. In: TACCA, M. C. V. R. (Org.). Prática pedagógica e formação de professores. Campinas, SP: Alínea, 2006.

RIGO, J. da S.; HERNECK, H. R. Necessidades formativas e formação continuada: um estudo a partir do cotidiano da escola. Linguagens, Educação e Sociedade, Teresina, Ano 23, n. 38, jan./jul. 2018. P. 30-50

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ : Vozes, 2002

SILVA, S. P. Elementos constitutivos da identidade da escola. In: ALMEIDA, A. M. B; LIMA, M. S. L. (Org.). Dialogando com a escola. 2.ed. Fortaleza: edições Demócrito Rocha, 2004.

TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. Rio de Janeiro, 8ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis – RJ: Vozes, 2014.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político-Pedagógico e gestão democrática: Novos marcos para a educação de qualidade. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 3, n. 4, p. 163-171, jan./jun. 2009

WERLE, F. O. C. (Org.). Avaliação em larga escala, foco na escola. São Leopoldo: Oikos; Brasília: Líber Livro, 2010.

Downloads

Publicado

2022-08-28

Como Citar

CARDOSO DA SILVA LOPES, L., & CAVALCANTE GUEDES, N. (2022). A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E A ESCOLA COMO LOCÚS DE APRENDIZAGEM. Linguagens, Educação E Sociedade, 25(49). https://doi.org/10.26694/rles.v25i49.2819

Artigos Semelhantes

<< < 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.