TEJIDO ELABORADO CON MULLO : PROCESO PROXIMAL, FORMATIVO Y DE SENSIBILIZACIÓN ESTÉTICO-AMBIENTAL DESDE LAS INFANCIAS
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v28i58.5692Palavras-chave:
Artesanato, Miçanga, Processo proximal, Processo formativo, Sensibilização estético-ambientalResumo
O objetivo deste artigo foi relacionar experiências narradas sobre a tecelagem com miçanga, os produtos representados através das tecelagens e os processos proximais (Bronfenbrenner, 2011) e formativos da Educação Ambiental, que ocorrem na vida e no cotidiano —com base na Educação Estético-Ambiental e na consciência estético-ambiental (Estévez-Álvarez, 2017). Seu foco principal foi a narrativa da constituição da primeira autora como educadora ambiental, a partir do diálogo com nove mulheres indígenas do povo Saraguro, do sul do Equador, e as possibilidades que a tecelagem oferece. As infâncias das interlocutoras e da primeira autora foram abordadas, pensadas e sentidas e se tornaram essenciais, sendo destacadas ao longo de cada um dos depoimentos realizados. Os dados foram gerados através de entrevistas semiestruturadas e analisados através da Teoria Fundamentada (Charmaz, 2009). A elaboração de artesanato, cujo material principal é a miçanga, também foi abordada como uma pedagogia informal.
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