SER PROFESSOR DE PORTUGUÊS: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL NA UNIVERSIDADE DO MINHO-PORTUGAL
Palavras-chave:
Identidade profissional, Formação Inicial, Ensino de língua maternaResumo
Nosso objetivo neste artigo é o de buscar compreender o ser professor de Português nos documentos oficiais que regulamentam a formação do professor de Português em Portugal, porém nosso foco recai sobre o curso de Letras-Português e Línguas Clássicas da Universidade do Minho (Braga/PT). No contexto português, buscamos junto ao site do Ministério da Educação alguns documentos gerais que de forma direta ou indireta tratassem da formação, uma vez que não há um dispositivo regular da formação inicial do professor de Português. Dentre esses documentos figuram: A Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei 46/1986), Declaração de Bolonha, Decreto-lei 74/2006, Decreto-lei 43/2007, Despacho 546/2007 (que trata do Plano Nacional de Ensino de Português), Currículo Nacional do Ensino Básico, Programas de Português do Ensino Básico e Currículo do curso de formação de professor de Português e Línguas Clássicas da Universidade do Minho em seus dois ciclos. Acreditamos que essa regulamentação através desses documentos, hoje mais do que nunca, está imbricada no processo formativo dos docentes e ajuda a construir essa profissão, de tal modo que podemos ouvir as ressonâncias desses discursos nos processos de formação inicial, na elaboração dos materiais didáticos, na atuação dos professores em sala de aula etc. Isso não significa, de forma alguma, que essas ressonâncias ocorram por semelhança de ideias. Os discursos são interpretados, reinterpretados, aceitos ou não. Poderíamos dizer até que, por vezes, as vozes que com eles dialogam aproximam-se mais de uma dissonância.
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