Curriculum and evaluation: Discourses that mean the curriculum in the state context of Mato Grosso

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26694/rles.v26i52.2960

Keywords:

Speech, Curriculum, Evaluation

Abstract

This work problematizes the relation established between curriculum and avaliation, after the approbation of the National Common Curricular Base, hereinafter BNCC, show up the effects of meaning on pedagogical practice and its organization/prescription at the state level. We emphasize that this relation, in the context of Mato Grosso, suppose the character of a structure for verification/validation of teacher and student performativity. The present labor advantage the discursive comprehension of Curriculum, developed by Lopes (2018, 2019), which conceives speech as a structuring of the social. It points to the need to negotiate meanings about educational projects as a decisive element for Democracy, thus destabilizing the discourse produced on the themes presented. The study was developed with the strategic theoretical support of the Political Theory of Discourse (LACLAU, 2011, 2013). For the thematic discussion, it uses Ball (1990, 2010) to understanding the notion of performativity and problematization of the meanings of political influence; Vieira and Hypolito (2013); Diaz-Barriga (2018), authors that contribute to the destabilization of discourses on evaluation within the scope of curricular politics. It is identified from the BNCC hard investment in curricular structuring actions by way of local programs for measuring learning proficiency, especially in the context of literacy. This result of meaning caused by the BNCC highlights the language of outside evaluation, suppose to be local, of competition and meritocratic logic that corroborate stereotyped identity projections about teaching and learning, and about being a student in the context of Mato Grosso.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Geniana Santos, Universidade Federal de Mato Grosso

Licenciada em Letras, Língua Portuguesa e Literaturas (UFMT). Mestre em Educação (UFMT). Doutora em Educação (UERJ). Docente na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Reybia Bueno Ramos, Secretaria do Estado de Educação de Mato Grosso

Licenciatura em Pedagogia. Instituto Superior de Educação Ibituruna (ISEIB). Professora da Unidocência. Escola estadual Modelo santo Antonio (EEMSA), Jaciara, Mato Grosso, Brasil.

Denise de Souza Destro, Secretaria Municipal de Educação de Juiz de Fora

Licenciada em Educação Física (UFJF). Mestre e Doutora em Educação (UERJ). Professora da rede municipal de Juiz de Juiz de Fora; supervisora dos Cursos Populares para Concurso (CPC – Juiz de Fora/MG). Docente do curso de Educação Física do Centro Universitário UniAcademia (JF/MG).

References

BALL, S.J. Politics and policy making in education: explorations in policy sociology. Nova York: Routledge, 1990.

BALL, S. J. Performatividade e fabricações na economia educacional: rumo a uma sociedade performativa. Educação & Realidade. v. 2, n. 32, 2010 p. 37-55.

BARATTO, G. O sujeito barrado do inconsciente: O sujeito do pensamento e do desejo. Psicol. Argum., Curitiba, v. 30, n. 69, p. 239-244, abr./jun. 2012.

BIESTA, G. J. J. Education and the democratic person: Towards a political understanding of democratic education. Teachers College Record 109 (3), 740-769, 2007b. Disponível em: storre: education and the democratic person: towards a political conception of democratic education (stir.ac.uk) Acesso em: 10 abr. 2021.

BIESTA, G. Why ‘‘What Works’’ Won’t Work: Evidence-Based Practice And The Democratic Deficit In Educational Research. Educational THEORY. Volume 57, 2007a. Disponível em: WHY “WHAT WORKS” WON’T WORK: EVIDENCE‐BASED PRACTICE AND THE DEMOCRATIC DEFICIT IN EDUCATIONAL RESEARCH - Biesta - 2007 - Educational Theory - Wiley Online Library Acesso em: 10 abr. 2021.

BRASIL. LDB (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9. 394. Brasília. DF: 1996.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. DF: Senado, 1988.

BRASIL. Parecer CNE/CP nº 15/2017. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: Secretaria de Educação Básica. Parecer CNE/CP nº15/2017. Brasília: Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, [2017a]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2017-pdf/78631-pcp015-17-pdf/file>. Acesso em: 5 de jun. de 2018.

BRASIL. Resolução CNE/CP Nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Conselho Pleno, [2017b]. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/resolucaocne_cp222dedezembrode2017.pdf. Acesso em: 5 de jun. de 2018.

CHEMAMA, R. Dicionário de Psicanálise. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

DIAZ-BARRIGA, A. A Prova Pisa: idealização, cidadania global, imposição cultural e ausência de impacto pedagógico didático. In.: ORTIGÃO, M. I. R. Políticas de avaliação, currículo e qualidade: diálogos sobre o Pisa – v. 3. ORTIGÃO, M. I. R. (Org.) Alice Casimiro Lopes, Elizabeth Macedo (coord.) et. al. – Curitiba: CRV, 2018.

CLARKE, M. Lacanian perspectives on education policy analysis. In.: KALERVO, G.; CLARKE, M.; PETERSEN, E. B. Education Policy and Contemporary Theory. London, Routledge, 2015.

LACLAU, E. A razão populista. Tradução Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Três Estrelas, 2013.

LACLAU, E.; MOUFFE, C. Hegemonia e estratégia socialista: por uma política democrática radical. Tradução Joanildo A. Burity, Josias de Paula Jr. e Aécio Amaral. São Paulo: Intermeios; Brasília: CNPq, 2015.

LEACH, J. Análise Retórica. In.: M. W.; GASKELL, G. (Orgs.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Tradução Pedrinho A. Guareschi. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. p. 293-318.

LOPES, A. C. Normatividade e intervenção política: em defesa de um investimento radical. In.: LOPES, A. C.; MENDONÇA, D. (Org.). A Teoria do Discurso de Ernesto Laclau: ensaios críticos e entrevistas. São Paulo: Annablume, 2015. p. 177 -147.

LOPES, A. C. Itinerários formativos na BNCC do Ensino Médio: identificações docentes e projetos de vida juvenis. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 13, n. 25, p. 59-75, jan./maio 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.22420/rde.v13i25.963

LOPES, A. C.; OLIVEIRA, M. B. de. Políticas de curriculo e articulações discursivas. Curitiba.CRV, 2017.

LOPES, A. C. MACEDO, E. Teorias de Currículo. Rio de Janeiro. Autêntica, 2011.

MACEDO, E. Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para a educação. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 12, n. 3, p. 1530-1555, out./dez. 2014.

MATO GROSSO, Conselho Estadual de Educação. Parecer nº 001/2018. Disponível em

https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/mpb-001-2018_60d99a8fla55a.pdf

MATO GROSSO. Portaria nº 676/2021/GS/SEDUC/MT. Disponível em http://www3.seduc.mt.gov.br/legislacao-portaria Acesso em jul de 2022.

MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação. Escola Ciclada de Mato Grosso: novos tempos e espaços para ensinar – aprender a sentir, ser e fazer. Cuiabá: Seduc, 2001.

MATO GROSSO. Projeto que institucionaliza a gestão dos Cefapros. Assembleia Legislativa de Mato Groso, 11 set. 2018a. Disponível em: https://www.al.mt.gov.br/midia/texto/projeto-que-institucionaliza-a-gestao-dos-cefapros-e-apresentado/visualizar. Acesso em: 15 dez. 2019.

MENDONÇA, D. Pensando (com Laclau) os limites da democracia. In.: LOPES, A. C.; MENDONÇA, D. (Org.). A Teoria do Discurso de Ernesto Laclau: ensaios críticos e entrevistas. São Paulo: Annablume, 2015. p. 177-147.

PACHECO, J. A. Currículo: entre teorias e métodos. Cadernos de Pesquisa, v. 39, n. 137, p. 383-400, mai./ago. 2009.

POPKEWITZ, T. S. Números e Grades de inteligibilidade: dando sentido à verdade educacional. In.: TURA, M. L. R.; GARCIA, M. M. (Org.) Currículo, políticas e ação docente. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.

SANTOS, G. Meu aluno não lê: sentidos de crise nas políticas curriculares para a formação em leitura. 2017. 235 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

SANTOS, G. Políticas curriculares de leitura: crise, antogonismo e negociação no Congresso de Leitura do Brasil (COLE), Curitiba, CRV, 2019.

SANTOS, G.; SANTOS, D. A. G. BNCC e DRC/MT: das tentativas de implementação aos processos de ressignificação curricular. Interação. Curitiba, v.21, p.360 - 373, 2021.

TURA, M. L. R.; PEREIRA, T. V. Políticas Curriculares, sistemas de avaliação e conhecimentos escolares. In.: TURA, M. L. R.; GARCIA, M. M. (Org.) Currículo, políticas e ação docente. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.

VIEIRA, J. S.; HYPOLITO, A. M. Políticas curriculares, estandardização do conhecimento e ressignificação da aprendizagem. In.: TURA, M. L. R.; GARCIA, M. M. (Org.) Currículo, políticas e ação docente. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.

VIEIRA, J. S.; HYPOLITO, A. M. “Trabalho e saúde do professorado: ensaio sobre medo e esperança”. In.: PIZZI, L. C. V. (Org.). Trabalho docente: tensões e perspectivas. Maceió: EDUFAL, 2012.

Published

2022-12-27

How to Cite

Santos, G., Ramos, R. B., & Destro, D. de S. . (2022). Curriculum and evaluation: Discourses that mean the curriculum in the state context of Mato Grosso. Languages, Education and Society, 26(52), 172–195. https://doi.org/10.26694/rles.v26i52.2960

Similar Articles

<< < 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.