A LINGUAGEM CRÍTICO-REFLEXIVA DA EDUCAÇÃO POPULAR NA DESCOLONIZAÇÃO DA FORMAÇÃO E DOS SABERES DOCENTES

Autores

  • MARIA GESSI-LEILA MEDEIROS Universidade Federal do Piauí
  • MARIA DO SOCORRO PEREIRA DA SILVA Universidade Federal do Piauí
  • MARIA DO CARMO ALVES DO BOMFIM Universidade Católica

DOI:

https://doi.org/10.26694/5863

Palavras-chave:

Educação Popular, Formação Docente, Saberes Docentes, Linguagem Crítico-Reflexiva

Resumo

Este artigo estuda a relação entre a liguagem crítico-reflexiva e a educação popular como possibiliades de descolonização dos saberes docentes. Apresenta resultados parciais de uma pesquisa de doutorado, de natureza qualitativa, a qual tem como objetivo evidenciar a complexidade que permeia o processo formativo e a prática de professores que atuam no âmbito da educação popular, tendo em vista que é um campo que envolve diferentes contextos e saberes diversos. Nesse sentido, é importante que os professores se reconheçam como sujeitos aprendentes que se constroem nas relações como seres humanos e como profissionais. Assim, pensar esse processo significa reconhecer o professor como sujeito histórico e social, edificado por meio de contextos também históricos e socialmente construídos e imbricados por inúmeras possibilidades que exigem posições efetivas frente à educação atual. Para tanto, utiliza como subsídio teórico autores como: Giroux (1997), Gonçalves (2006), Liberali (2010), Sousa (2009), Tardif (2002), entre outros. Como resultado parcial da pesquisa, destaca-se que para se alcançar uma formação docente que atenda às exigências atuais da educação popular se faz necessária a edificação de mecanismos que promovam uma atuação crítico-reflexiva, significativa e transformadora, a qual relacione teoria e prática dialogicamente. Ressalta-se também que é preciso considerar alguns fatores, como a implementação de princípios éticos que promovam a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade, além de adotar uma concepção de educação norteada pelos direitos humanos, pela mediação de conflitos, com foco na convivência humana subsidiada por uma educação de paz, a qual busca a função social e humana do ensino.

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Biografia do Autor

MARIA GESSI-LEILA MEDEIROS, Universidade Federal do Piauí

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Piauí (2014-2017). Mestra em Educação pela UFPI. Graduada em Direito e em Letras–Português, ambas pela Universidade Estadual do Piauí. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Gênero e Cidadania (NEPEGECI) e do Observatório de Juventude e Violências na Escola da Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

MARIA DO SOCORRO PEREIRA DA SILVA, Universidade Federal do Piauí

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Piauí. Mestra em Educação pela UFPI. Bacharelada em Administração. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Gênero e Cidadania (NEPEGECI) e do Observatório de Juventude e Violências na Escola da Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

MARIA DO CARMO ALVES DO BOMFIM, Universidade Católica

Doutora em História e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC). Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Gênero e Cidadania (NEPEGI). Professora associada da Universidade Federal do Piauí (UFPI), do Departamento de Fundamentos da Educação (DEFE) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Piauí. 

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Publicado

2015-10-26

Como Citar

MEDEIROS, M. G.-L. ., PEREIRA DA SILVA, M. D. S. ., & ALVES DO BOMFIM, M. D. C. . (2015). A LINGUAGEM CRÍTICO-REFLEXIVA DA EDUCAÇÃO POPULAR NA DESCOLONIZAÇÃO DA FORMAÇÃO E DOS SABERES DOCENTES. Linguagens, Educação E Sociedade, (33), 211–231. https://doi.org/10.26694/5863

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