ENSINAR E APRENDER EM UMA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO: REPENSANDO ALGUNS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS PIAGETIANOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26694/rles.v28i57.4646

Palavras-chave:

Princípios didáticos, Princípios pedagógicos, Formação continuada de professores, Sociedade do conhecimento, Educação

Resumo

O presente artigo objetiva discutir alguns princípios didáticos e pedagógicos piagetianos, como: Construção, Adaptação e Equilibração e que, norteiam a ação educativa, tendo como contexto maior a sociedade do conhecimento. Justifica-se essa escolha, pois intencionamos auxiliar os educadores e os aprendizes em seus processos de ensino e de aprendizagem ativos, além de ajudá-los a entender melhor o seu método de ensino e de aprendizagem. Metodologicamente, optamos em, nos orientarmos pela revisão de literatura e no estudo de alguns documentos da área.  Entre os principais resultados, apresentamos um conjunto de princípios didáticos e pedagógicos e suas categorias para ajudar os professores a se apropriarem de um método ativo de ensinar e de aprender, como o método construtivista e com o papel ativo dos aprendizes neste processo. Desse modo, foi possível discutir à temática, do uso de alguns princípios e categorias piagetianos, para se formar alunos/professores no ensino e na aprendizagem a distância, e vinculando a um referencial teórico potente a fim de explicitar os objetivos e a discussão das categorias de: interação, assimilação e acomodação, problematizando-as em uma sociedade do conhecimento.  

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Miguel Alfredo Orth, Universidade Federal de Pelotas - RS

Licenciado em Estudos Sociais - Habilitação em História pelo Centro Universitário La Salle (1994), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Educação também pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). Coordena o Grupo de Pesquisa - Formação e Prática de Professores e as Tecnologias da Informação e da Comunicação (FORPRATIC), além de participar do grupo de pesquisa - Formação de Professores para o MERCOSUL/CONE SUL. Atualmente é professor adjunto 04 do Departamento de Fundamentos da Faculdade de Educação (FaE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e membro efetivo do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da FaE. E-mail: miorth2@yahoo.com.br

Claudia Escalante Medeiros, Universidade Federal de Pelotas

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas (1997) e em Pedagogia pela FABRAS (2020). Especialista em Educação- Aspectos Legais e Metodológicos (2001) pela Universidade da Região da Campanha, Especialista em Ciência e Tecnologia (2010). Mestre em Ensino de Ciências e Matemática (2014) pela Universidade Federal de Pelotas. Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (2019). Pós-doutoranda no Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências na Universidade Federal da Fronteira Sul. Exerce atividades docentes na Rede Estadual, atuando na área das Ciências da Natureza e Matemática-Ensino Fundamental e Médio no Colégio Estadual General Hipólito Ribeiro em Pinheiro Machado/RS. Desenvolvendo pesquisas nos seguintes temas: ensino e aprendizagem de Ciências, Epistemologia da Ciência, Ensino de Química, Currículo com abordagem em Ciência, Tecnologia e Sociedade; Pesquisa como princípio Pedagógico, Formação de Professores, Políticas Nacionais da Educação Básica; Educação a Distância, Formação Inicial e Continuada de Professores e Tecnologias da Informação e Comunicação.

Referências

AMBROSI, A.; PIMENTA, D.; PEUGEOT, V. Rumo às sociedades Compartilhadas. In AMBROSI (Coord.). Desafios das palavras: enfoques multiculturais sobre as sociedades da informação (2005). Disponível em: https://vecam.org/2002-2014/article495.html. Acesso: 09/07/2023.

BECKER, Fernando. A epistemologia do professor: O cotidiano escolar da escola. 4ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes 1996.

BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Penso, 2012.

BORGES, Karen Selbach e FAGUNDES Léa da Cruz. A teoria de Jean Piaget, como princípio para o desenvolvimento das inovações. Revista Educação (Porto Alegre), v. 39, n. 2, p. 242-248, maio-ago. 2016. Disponível em: file:///C:/Users/Miguel/Pesq%20e%20Produ%C3%A7%C3%A3o%20Mio%20Dropbox/Miguel%20Alfredo%20ORTH/PC%20(2)/Downloads/admin,+Educ+39-2+-+12+-+final+2.pdf. Acesso: 09/07/2023.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria da Educação a Distância, ProInfo. Aprendizes do futuro: As Inovações começaram. Brasília: SED/MEC, 1998. Disponível em: http://www.oei.es/tic/me003153.pdf. Acessado em 17/11/204. Acessado dia 12/01/2023.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. 9ª Ed. revista e ampliada. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

CONTEÚDO aberto. In: WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Conte%C3%BAdo_aberto. Acesso em: 09 julho. 2023.

CRNKOVIC, Paula C. G. Manoel. O desenvolvimento humano na teoria de Piaget (Epistemologia Genética) e os fundamentos da Psicologia Histórico-Cultural de Vygotsky. [Material didático da autora. Disponível em: file:///C:/Users/Miguel/Documents/Arquivos%20-%20Dropbox/ARTIGOS%20CIENT%C3%8DFICOS%20(1)/Ensino%20e%20Aprendizagem/Psicologia%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o_%20Piaget%20e%20Vygostsky%20PDF.pdf. Acesso: 10 de julho de2023.

DELORS, Educação: um tesouro a descobrir. - 2 ed. - São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 1999.

Dziekaniak, Gisele V.; Rover, Aires (2011). Sociedade do conhecimento: características, demandas e requisitos. DataGramaZero, v. 12, n. 5, 2011. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/v/7461. Acesso em 09 jul. 2023

FERREIRA, Aurélio Buarque de Olanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 3ª Ed. Curitiba: Positivo, 2004.

FERREIRA, Henrique da Costa. A teoria piagetiana da equilibração e as suas consequências Educacionais. Bragança, Portugal: Instituto Politécnico de Bragança, 2003. Disponível em: http://hdl.handle.net/10198/208. Acesso: 09/07/2023.

KESSELRING, Thomas. Jean Piaget. Petrópolis: Vozes, 1993.

LIMA, L. de O. Piaget para principiantes. 2. ed. São Paulo: Summus, 1980.

LLARENA R. A.; DUARTE E. N.; LIRA S. L.. A arquitetura da informação à luz da teoria de Piaget: Uma possibilidade epistemológica para a gestão do conhecimento. Revista Perspectivas em Gestão & Conhecimento, João Pessoa, v. 6, n. 1, p. 36-52, jan./jun. 2016. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc. ISSN: 2236-417X. Publicação sob Licença Acessado em: 04 de março de 2023.

MERCADANTE, Marcelo Tomanik. Revisão De Literatura. IN: CRISTANTE, Alexandre Fogaça; KFURI, Maurício (org.). Como escrever um trabalho científico. São Paulo: SBOT – Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, 2011, p77-88.

MORA, J. Ferrater. Dicionário de Filosofia - Tomo III. 2ª ed. São Paulo: Editora Loyola. 2004.

ORTH, Miguel Alfredo. Formação e/ou capacitação de professores em informática na educação: Análises de algumas experiências. - 1ª ed. – Curitiba: Appris, 2020.

ORTH, Miguel Alfredo; BARBOSA, Débora Nice F. LÓPEZ, Javier García. Princípios filosóficos e pedagógicos da educação a distância no UNILASALLE. La Salle: Revista de educação ciência e cultura. Canoas, v 12, nº 1, p. 55-68, jan.-jun. 2007.

ORTH, Miguel Alfredo; MEDEIROS, Claudia Escalante. Políticas de formação continuada de coordenadores e professores na modalidade remota em meio à pandemia. Revista Paidéi@ UNIMES 2022. Santos, v. 14, n. 25. Disponível em: https://periodicos.unimesvirtual.com.br/index.php/paideia/article/view/1295. Acessado em: 10/04/2024.

PÁDUA, Gelson Luiz Daldegan de. A Epistemologia Genética de Jean Piaget. Revista FACEVV | 1º Semestre de 2009 | Número 2 | p. 22-35 Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4627078/mod_resource/content/1/Artigo_A%20epistemologia%20gen%C3%A9tica%20de%20Jean%20Piaget.pdf. Acesso em: 05/03/2023.

PIAGET, Jean. A equilibração das Estruturas Cognitivas-Problema Central do Desenvolvimento. Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1976.

PIAGET, Jean. A Psicologia da inteligência. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1983

PIAGET, Jean. Aprendizagem e Conhecimento. In: PIAGET, J.; GRÉCO, P. Aprendizagem e Conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.

PIAGET, Jean. Biologia e conhecimento: ensaio sobre as relações entre as regulações orgânicas e os processos cognoscitivos. Petrópolis: Vozes, 1996.

POZO, Juan Ignácio. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.

PRIMEIRO. [Entrevista] Porto Alegre, 2001. Entrevista semiestruturada, gravada e transcrita por Orth para a sua tese.

SEGUNDO. [ENTREVISTA], Porto Alegre, 2001, caderno A, p. 15]. Entrevista semiestruturada, gravada e transcrita por ORTH para a sua tese caderno A, p. 15].

TEIXEIRA, Hélio. Teoria do desenvolvimento cognitivo de Lev Vygotsky. dez. 2015. Disponível em: Acesso em: 16 abr. 2019.TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1994.

TRIVIÑOS, Augustos N. S.. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: A pesquisa Qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VEEN, Win; WRAKKING, Ben. Homo zapiens: Educando na era digital. Porto Alegre: Artemed, 2009.

WIKIPÉDIA, Brasil. A Enciclopédia Livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal. Acessado em: 10/04/2024.

Downloads

Publicado

2024-05-03

Como Citar

Orth, M. A., & Medeiros, C. E. (2024). ENSINAR E APRENDER EM UMA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO: REPENSANDO ALGUNS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS PIAGETIANOS . Linguagens, Educação E Sociedade, 28(57), 1–30. https://doi.org/10.26694/rles.v28i57.4646

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.