libro de no ficción para niños: aetonormatividad y alteridad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26694/rles.v28i56.3983

Palabras clave:

Libro infantil, No ficción, Aetonormatividad, Alteridad, Infancia

Resumen

Este artículo tiene como objetivo discutir la relación entre niño y adulto en el circuito del libro de no ficción. Para ello, se presenta un panorama de las percepciones infantiles, en el que enumeramos el concepto de “Aetonormatividad” de Nikolajeva (2009) para tratar de demostrar cómo muchas producciones editoriales construyen una relación vertical y desigual entre adultos y niños en la dimensión textual. En este sentido, se presentan dos obras que siguen esta perspectiva aetonormativa, “Água” (2020) de “Programa Conta pra mim” y “Mundinho Azul” de Ingrid Bellinghausen (2011). En contraste, se elaboran algunas propuestas de discusión, como la idea de compartir información desde la perspectiva de la alteridad, de esta manera, niños y adultos comparten información y experiencias del mundo, a partir de sus asimetrías y similitudes, en busca de construyendo una red de conexiones y conocimiento entre humanos y no humanos. Desde esta perspectiva, se presentan dos libros de no ficción, “Web” de Isabelle Simler (2018) y “Arboles” de Lemniscates (2015), los cuales se sumergen en una trama de lenguajes y textos que invitan a los lectores a compartir conocimientos sobre el mundo, teniendo siempre en cuenta la inventiva y la sensibilidad como signos potenciales a seguir por todos, adultos y niños, que pretendan producir, elaborar, mediar y leer un libro de no ficción.

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Biografía del autor/a

Marcus Vinicius Rodrigues Martins, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)

Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.  E-mail: marcusmartins2005@gmail.com

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Publicado

2024-01-15

Cómo citar

Rodrigues Martins, M. V. . (2024). libro de no ficción para niños: aetonormatividad y alteridad. Lenguaje, Educación Y Sociedad , 28(56), 1–24. https://doi.org/10.26694/rles.v28i56.3983

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