JUVENTUDES: de espectadores das violências na/da escola a construtores da cultura de paz

Autores

  • ROSA MARIA DE ALMEIDA MACÊDO Universidade Federal do Piauí

Palavras-chave:

juventude, Escola, Violência, cultura de paz

Resumo

Neste texto, temos como objetivo refletir sobre o tema juventude, considerando-a sob um olhar positivo, como potencial de mudanças e capaz de apresentar e realizar ações propositivas no sentido de mudar a realidade social. A partir dessa perspectiva, em que o jovem é visto como solução e não como problema, introduzimos a ideia e o conceito de protagonismo juvenil, proposta que tem como foco possibilitar aos jovens participação ativa, construtiva e solidária, para que possam se envolver na solução de problemas reais na escola, na comunidade e na sociedade. Dentre esses problemas, encontramos o fenômeno das violências, que tem eclodido e se manifestado com frequência e formas cada vez mais assustadoras no espaço escolar. Porém, assim como na sociedade, de modo geral, na escola, também verificamos a existência do binômio juventude-violência, no qual o jovem é associado a atos de violência, o que tem contribuído para reforçar a visão estereotipada do jovem violento, além do equívoco de que a solução para os problemas sociais e da escola deve sempre partir do adulto. Diante disso, nossa reflexão se faz no sentido de, a partir da concepção positiva de jovem e tendo como base a experiência realizada com alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de uma escola pública na cidade de Teresina-Pi, mostrar a possibilidade de desconstrução das violências e, ao mesmo tempo, de construção de uma cultura de paz no contexto escolar.

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Biografia do Autor

ROSA MARIA DE ALMEIDA MACÊDO, Universidade Federal do Piauí

Doutora em Educação. Professora Adjunta da Universidade Federal do Piauí/CCE/DEFE, Área de Fundamentos Psicológicos da Educação. 

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Publicado

2013-06-10

Como Citar

DE ALMEIDA MACÊDO, R. M. . (2013). JUVENTUDES: de espectadores das violências na/da escola a construtores da cultura de paz. Linguagens, Educação E Sociedade, (29), 303–322. Recuperado de https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1352

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