PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE ALFABETIZAÇÃO: UM LEVANTAMENTO EM PERIÓDICOS DA ÁREANO PERÍODO DE 2010 A 2014
DOI:
https://doi.org/10.26694/les.v1i37.7587Palavras-chave:
Alfabetização, Formação de professores, Pesquisa bibliográficaResumo
Esse artigo apresenta uma pesquisa bibliográfica, norteada pelo seguinte problema: o que os artigos publicados nos periódicos qualificados na área da educação têm discutido sobre as práticas pedagógicas de alfabetização. O objetivo foi analisar o que esses artigos têm problematizado em relação a tais práticas. A pesquisa reitera as transformações sofridas pelo conceito de alfabetização, que alteram a compreensão desse conceito. Fundamenta-se teoricamente na concepção de linguagem como forma de interação, assumindo a interdependência entre alfabetização e letramento. A base de dados foi o Portal de Periódicos da CAPES e a expressão para busca foi “práticas pedagógicas de alfabetização”. Foram selecionados 23 artigos para estudo aprofundado, possibilitando a construção de cinco categorias: Estratégias de monitoramento de capacidades linguísticas; Concepções de professores sobre alfabetização e letramento; Políticas educacionais e currículo; Formação de professores e práticas pedagógicas; Alfabetização e as dificuldades de aprendizagem. Os resultados destacaram problematizações significativas para pensar o ensino e a alfabetização, mas, revelaram grande descompasso entre as práticas pedagógicas e os estudos teóricos contemporâneos. Algumas tendências foram identificadas nessas discussões, que ainda encontram grandes desafios: a alfabetização desenvolvida no contexto das práticas de leitura e de escrita enfrenta as incompreensões conceituais relacionadas ao letramento e à própria alfabetização, resultando em práticas pautadas pela repetição e controle; as dificuldades no processo de alfabetização têm levado a se repensar o ensino, mas, ainda geram encaminhamentos frequentes a especialistas, pois são consideradas dificuldades dos alunos; a interface com outras áreas de conhecimento é evidente, mas o risco de prescrições é grande, configurando certa supremacia de uma área sobre a outra; uma concepção de formação de professores que considera as demandas específicas de cada escola, versus uma formação universal.
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