BNCC E CURRÍCULO DO/PARA O ENSINO MÉDIO: O QUE PENSAM OS ALUNOS SOBRE ITINERÁRIOS FORMATIVOS?
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v26i52.3000Palavras-chave:
BNCC ensino médio, Ensino médio regular, Oferta em tempo integral, Itinerários Formativos, Ciclo de políticasResumo
Neste texto abordamos questões em torno dos itinerários formativos (IF) como parte da proposta curricular para o ensino médio, a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCCEM), no discurso de fortalecimento do protagonismo juvenil. Questionamos: Como a BNCC orienta a construção do currículo do Ensino Médio na perspectiva dos itinerários formativos? O que pensam os alunos sobre esses itinerários formativos? Definimos os seguintes objetivos: investigar como os itinerários formativos vêm sendo discutidos enquanto produção de texto; destacar elementos da reforma do Ensino Médio; apresentar dados de pesquisas desenvolvidas sobre o tema e, por fim, compreender o currículo então proposto pela normativa que constitui a BNCCEM. A pesquisa empírica se deu em uma escola de tempo integral situada no interior da estado do Ceará, a partir do olhar de nove estudantes dos terceiros anos do ensino médio, por meio de questionários disponibilizados pel google meet. Os dados da pesquisa apontam aparente ausência de uma compreensão dos estudantes sobre o que são itinerários formativos, ou, ainda, acerca dos objetivos dos itinerários no sentido de agregar à sua formação, gerar autonomia e empoderamento aos alunos, preparo para a vida, entre outros. Quanto aos processos de construção dos itinerários formativos para a turma, as respostas vão desde o funcionamento, a indicação de resultados, passando por aquelas que se distanciam totalmente da compreensão do tema, até a sinalização de atuação na qual a política transita conforme a configuração e reconfiguração de proposições até aquilo que a realidade local pede, demandada pelas circunstâncias e necessidades pontuais dos sujeitos e da escola.
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