ENTRE AS LINHAS ABISSAIS DO PENSAMENTO E DA FORMAÇÃO, PENSANDO PRÁTICAS DE EDUCAR EM DIREITOS HUMANOS QUE ATRAVESSE O MURO DAS VIOLÊNCIAS E DAS EXCLUSÕES
Palavras-chave:
Epistemologia, Prática, Educação, Direitos HumanosResumo
Este artigo faz uma análise da epistemologia do pensamento cartesiano como um viés excludente, destacando seus efeitos na educação e em nossa trajetória formativa, e apresenta perspectivas pós-abissais de pensar as práticas de educar em direitos humanos na contemporaneidade. Assim, objetiva compreender o pensamento abissal como uma epistemologia moderna, manifesta nos usos da ciência, do Direito e da Educação, bem como, conhecer a perspectiva pós-abissal e descolonizadora do pensamento, estabelecendo relações com uma nova prática de educar em direitos humanos. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico, estabelecendo pontes entre a teoria de Santos (2010) e outras abordagens que apontam uma perspectiva pósestruturalista de descolonização do pensamento, como Quijano (2010), Foucault (1984, 1987, 2002), Certeau (1994), Agamben (2012), Baldi (2012), Panikkar (2004), Bhabha (2003), Deleuze e Guattari (1995), Gauthier (2012), Kastrup (2012) e Carvalho (2009). O texto desafia pensar novas práticas de educação em direitos humanos que priorizem micropolíticas, a partir da experiência, dos afetamentos produzidos na comunidade escolar, entendida como uma espécie de entrelugar, rede rizomática de novos modos de educar em direitos humanos.
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