A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTL DE TEMPO INTEGRAL: O QUE AS CRIANÇAS DIZEM SOBRE SUAS ESCOLAS

Autores

  • MARILÚCIA ANTÔNIA DE RESENDE PEROZA Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • GISELE BRANDELERO CAMARGO Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.26694/les.v0i39.6010

Palavras-chave:

Pesquisa com Crianças, Prática Pedagógica, Educação Infantil, Educação em Tempo Integral, Narrativas das Crianças

Resumo

O artigo apresenta análises referentes a um estudo em andamento que busca compreender como as crianças dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Ponta Grossa/PR percebem a prática pedagógica e a organização dos tempos e espaços de suas escolas. Toma-se como ponto de partida a participação das crianças por meio de suas expressões – narrativas, gestos, desenhos – como forma de analisar suas relações com e neste espaço. Por meio da observação participante e da visita monitorada em turmas de crianças de 3 a 5 anos foi possível conhecer seus modos de viver a infância e os processos educativos desenvolvidos no âmbito de instituições de tempo integral. Com base os estudos de Campos (2011), Campos e Rosemberg (2009), Cavaliere (2007, 2009), Martins Filho (2010, 2011), Müller (2009), Sarmento (2004, 2009), entre outros, a pesquisa aponta para a necessidade de analisar os impactos da organização pedagógica na escola de tempo integral sobre o processo de desenvolvimento das crianças. Ressalta-se ainda a importância de estabelecer processos de diálogo e escuta sensível das crianças em suas diferentes formas de expressar seus sentimentos e necessidades como maneiras de constituir processos educativos mais significativos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

MARILÚCIA ANTÔNIA DE RESENDE PEROZA, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Professora Adjunta na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

GISELE BRANDELERO CAMARGO, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Professora na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). 

Referências

BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 11 ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2015.

CAMPOS, Maria Malta (et al.). Qualidade da Educação Infantil: um estudo em seis capitais brasileiras. Cadernos de Pesquisa. V. 41, nº. 142. Jan/Abr. pp. 20-54, 2011. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a1828100 > Acesso em 05 de outubro de 2016.

CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos Fundamentais das crianças. 6ª ed. Brasília: MEC, SEB,2009. Disponível em <http://agendaprimeirainfancia.org.br/arquivos/direitosfundamentais.pdf > Acesso em 30 denovembro de 2016.

CAVALIERE, Ana Maria. Tempo de escola e qualidade na educação pública. Educação e Sociedade. V. 28, nº 100. Especial, p. 1015-1035, out. 2007. Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br > Acesso em 05 de outubro de 2016.

CAVALIERE, Ana Maria. Escola de tempo integral versus alunos em tempo integral. Revista Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 51-63, abr. 2009. Disponível em Acesso em 18 de junho de 2017.

CERISARA, Ana Beatriz. Educar e cuidar: por onde anda a educação infantil? Perspectiva. Florianópolis, v. 17, n. Especial, p. 11-21, jul./dez. 1999. Disponível em <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/viewFile/10539/10082 > Acesso em 16 de outubro de 2016.

COHN, Clarice. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

CORSARO, William. Sociologia da Infância. Trad. Lia Gabriele Regius Reis. 2ª ed. Porto Alegre: Art Med, 2011.

DEMO, Pedro. Escola de Tempo Integral. Universidade de Brasília (UnB), 2007. Disponível em < http://teiaufmg.com.br/wp-content/uploads/2014/07/ESCOLA-DE-EMPOINTEGRAL.pdf > Acesso em 15 de junho de 2017.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MARTINS, Rita de Cássia; GARANHANI, Marynelma Camargo. A organização do espaço na educação infantil: o que contam as crianças? Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v.11, n. 32, p. 37-56, jan./abr. 2011. Disponível em <http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=4581&dd99=view&dd98=pb > Acesso em 16 de outubro de 2016.

MARTINS FILHO, Altino José. Jeitos de ser criança: balanço de uma década de pesquisas com crianças apresentadas na Anped. In: MARTINS FILHO, Altino José; PRADO, Patrícia Dias (Orgs.) Das pesquisas com crianças à complexidade da infância. Campinas: Autores Associados, 2011.

MARTINS FILHO, Altino José; BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Metodologias de pesquisa com crianças. Revista Reflexão e ação. Santa Cruz do Sul, v, 18, n. 2, p. 8-28,jul./dez. 2010. Disponível em < https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/article/view/1496/1935 > Acesso em 14 de abril de 2017.

MÜLLER, Fernanda; CARVALHO, Ana Maria Almeida. Encontros e diálogos: notas introdutórias. In: MÜLLER, Fernanda; CARVALHO, Ana Maria Almeida (Orgs). Teoria e prática na pesquisa com crianças: diálogos com William Corsaro. São Paulo: Cortez, 2009.

________; HASSEN, Maria de Nazareth Agra. A infância pesquisada. Psicologia USP. São Paulo, v. 20, n. 3, p. 465-480, julho/setembro, 2009. Disponível em <http://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/42010/45678 > Acesso em 10 de outubro de 2016.

OSTETTO, Luciana Esmeralda. Observação, registro, documentação: nomear e significar as experiências. In: OSTETTO, Luciana Esmeralda (Org.). In: Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 5ª ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2008.

ROCHA, Eloisa Acires Candal; OSTETTO, Luciana Esmeralda. O estágio na formação universitária de professores de educação infantil. In: SEARA, Izabel Christine; DIAS, Maria de Fátima Sabino; OSTETTO, Luciana Esmeralda (Orgs.). Práticas pedagógicas e estágios: diálogos com a cultura escolar. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2008.

SARMENTO, Manuel Jacinto. Sociologia da Infância: correntes e confluências. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; GOUVEA, Maria Cristina Soares. (Orgs). Estudos da Infância: educação e práticas sociais. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

__________. As culturas da infância nas encruzilhadas da segunda modernidade. In: SARMENTO, M.J.; CERISARA, A.B. Crianças e miúdos: perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Porto/PT: Asa Editores, 2004. Disponível em: < http://proferlaotrabalhosalunos.pbworks.com/f/AS+CULTURAS+DA+INFANCIA+NA+ENCRUZILHADA+DA+SEGUNDA+MODERNIDADE..pdf > Acesso em 14 de abril de 2017.

SEVERINO. Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

ZABALZA, Miguel. Qualidade em Educação Infantil. Trad. Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Downloads

Publicado

2018-04-15

Como Citar

DE RESENDE PEROZA, M. A. ., & BRANDELERO CAMARGO, G. . (2018). A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTL DE TEMPO INTEGRAL: O QUE AS CRIANÇAS DIZEM SOBRE SUAS ESCOLAS. Linguagens, Educação E Sociedade, (39), 28–47. https://doi.org/10.26694/les.v0i39.6010

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

<< < 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.