INFANCIA Y AUTORIDAD EN LAS RELACIONES INTERGENERACIONALES: NARRATIVAS DE LOS ABUELOS SOBRE LA EDUCACIÓN INFANTIL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26694/rles.v26i51.2962

Palabras clave:

Infancia. Autoridad. Abuelos y nietos. Relaciones intergeneracionales. Educación.

Resumen

El artículo presenta un extracto de la investigación doctoral y tiene como objetivo reflexionar sobre la infancia y la autoridad en las relaciones intergeneracionales. En la metodología se siguió un enfoque cualitativo, utilizando las técnicas de entrevistas individuales y colectivas por medios digitales (plataforma Zoom y aplicación WhatsApp). Se realizaron diez entrevistas individuales con siete abuelas y tres abuelos, residentes en las ciudades de Río de Janeiro y Niterói, y una entrevista colectiva con seis de sus nietos. Este artículo enfatiza la perspectiva de los abuelos sobre el rol y las diferentes atribuciones que han asumido en las familias contemporáneas, cuestionando el rol de los abuelos en la educación de los hijos. Las narraciones muestran la tensión entre dar o no dar consejos, la oposición de los participantes a la idea de que las abuelas y los abuelos mal educan, y el cariño, el amor, el diálogo y el juego como aspectos valorados en la relación con los niños. El texto dialoga, principalmente, con la filosofía de Walter Benjamin y la antropología filosófica de Martin Buber. Además de estos teóricos, Hannah Arendt, Myriam Lins de Barros, Françoise Dolto, Manuel Sarmento, entre otros, apoyan esta discusión.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Liana Garcia Castro, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutora em Educação (PUC-Rio), Mestra em Educação (PUC-Rio), Especialista em Educação Infantil (PUC-Rio) e Pedagoga (UERJ). Pesquisadora do grupo Infância, Formação e Cultura - INFOC (PUC-Rio). É Orientadora Pedagógica em escola da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias/RJ; Professora do Curso de Especialização em Educação Infantil; e Professora do Curso Normal Superior com Habilitação em Educação Infantil, no Instituto Superior de Educação Pró-Saber. 

Citas

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa. 8. ed. São Paulo: Perspectiva, 2016.

ATTIAS-DONFUT, Claudine. Les liens intergénérationnels. Vie Sociale, [Toulouse], n. 15, p. 45-60, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.3917/vsoc.163.0045. Acesso em: 30 jul. 2022.

ATTIAS-DONFUT, Claudine; SEGALEN, Martine. The construction of grandparenthood. Current Sociology, [London], v. 50, n. 2, p. 281-294, Mar. 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1177/0011392102050002622. Acesso em: 30 jul. 2022.

BAZÍLIO, Luiz; KRAMER, Sonia. Solidariedade em tempos de violência – apontamentos e inquietações. In: BAZÍLIO, Luiz; KRAMER, Sonia. Infância, educação e direitos humanos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2011. p. 119-140.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas I: magia e técnica; arte e política. Tradução de Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1987a.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas II: rua de mão única. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho e José Carlos Martins Barbosa. São Paulo: Brasiliense, 1987b.

BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 18. ed. São Paulo: Companhia das letras, 2015.

BUBER, Martin. ¿Que es el hombre? Tradução para o espanhol de Eugenio Imaz. México: FCE, 2011.

BUBER, Martin. Encontro: fragmentos autobiográficos. Tradução de Sofia Inês Albornoz Stein. Petrópolis, RJ: Vozes, 1991.

BUBER, Martin. Do diálogo e do dialógico. Tradução Marta Ekstein de Souza Queiroz e Regina Weinberg. São Paulo: Perspectiva, 2009.

BUBER, Martin. El caminho del ser humano y otros escritos. Tradução e notas de Carlos Díaz. Madri: Fundación Emmanuel Mounier, 2004.

BUBER, Martin. Eu e Tu. Tradução do alemão, introdução e notas de Newton Aquiles von Zuben. São Paulo: Centauro, 2001.

BUBER, Martin. Sobre comunidade. Tradução de Newton Aquiles von Zuben. Campinas, SP: Perspectiva, 2008.

COUTO, Mia. O rio das Quatro Luzes. In: COUTO, Mia. O fio das missangas: contos. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

DOLTO, Françoise. Os avós. In: DOLTO, Françoise. Os caminhos da educação. Textos recolhidos, anotados e apresentados por Claude Halmos. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 171-184.

FREIRE, Madalena. Educador, educa a dor. São Paulo: Paz e Terra, 2008.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 39. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. História e narração em Walter Benjamin. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999.

HILLESHEIM, Betina. Uma educação por vir: infância e potência. Educ. Soc., Campinas, SP, v. 34, n. 123, p. 611-620, abr./jun. 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-73302013000200016. Acesso em: 30 jul. 2022.

INGOLD, Tim. Antropologia: para que serve? Tradução de Beatriz Silveira Castro Figueiras. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

KRAMER, Sonia. “Precisamos estar preparados para brincar muito!” [Entrevista cedida a] Anelise Nascimento, Nazareth Salutto e Silvia Néli Falcão Barbosa. Dossiê “Bebês e crianças: cultura, linguagem e políticas”. Revista Interinstitucional Artes de Educar, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 775-79, maio/ago. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.12957/riae.2020.51073. Acesso em: 30 jul. 2022..

KRAMER, Sonia. Linguagem, cultura e alteridade. Para ser possível a educação depois de Auschwitz, é preciso educar contra a barbárie. Enrahonar: an international journal of theoretical and practical reason, [Barcelona], n. 31, p. 149-159, 2000. Disponível em: https://grupoinfoc.com.br/publicacoes/periodicos/p48_Linguagem_cultura_e_alteridade._Para_ser_possivel_uma_educacao_depois_de_Auschwitz_e_preciso_educar_contra_a_barbarie.pdf. Acesso em: 30 jul. 2022.

LINS DE BARROS, Myriam. Autoridade & afeto: avós, filhos e netos na família brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987.

MANNHEIM, Karl. El problema de las generaciones. Tradução para o espanhol de Ignacio Sánchez de la Yncera. Revista Española de Investigaciones Sociológicas (REIS), [Madrid], n. 62, p. 193-242, 1993. Disponível em: http://www.reis.cis.es/REIS/PDF/REIS_062_12.pdf. Acesso em: 30 jul. 2022.

MARANGONI, Jaqueline; OLIVEIRA, Maria Cláudia Santos Lopes de. Relacionamentos intergeracionais: avós e netos na família contemporânea. In: FALCÃO, Deusivania Vieira da Silva (org.). A família e o idoso: desafios da contemporaneidade. Edição do Kindle não paginada. Campinas, SP: Papirus, 2010.

MARTINS, Rosa Maria Castilho. Mulheres aprendem com mulheres: diálogo intergeracional sobre a prática de amamentar e os cuidados com o bebê. 2012. 155f. Tese (Doutorado em Educação) – Departamento de Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2012. Disponível em: https://repositorio.uffscar.br/handle/ufscar/2285. Acesso em: 30 jul. 2022.

MOTTA, Flávia Miller Naethe. As crianças e o exercício de práticas de autoridade. 2007. 131f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Departamento em Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10411@1. Acesso em: 30 jul. 2022.

PEIXOTO, Clarice Ehlers. Solidariedade familiar intergeracional. In: ARAÚJO, Clara; SCALON, Celi (org.). Gênero, família e trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2005. p. 225-240.

PEIXOTO, Clarice Ehlers; LUZ, Gleice Mattos Luz. De uma morada à outra: processos de re-coabitação entre as gerações. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 29, p. 171-191, jul./dez. 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-83332007000200008. Acesso em: 30 jul. 2022.

PORTO, Cristina Laclette. Álbum de retratos, infâncias entrecruzadas e cultura lúdica: memória e fotografia na Brinquedoteca Hapi. 2010. 309f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) – Departamento de Psicologia. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35593. Acesso em: 30 jul. 2022.

QVORTRUP, Jens. A infância enquanto categoria estrutural. Tradução de Giuliana Rodrigues com revisão técnica de Maria Letícia B. P. Nascimento. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. 2, p. 631-643, maio/ago. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-97022010000200014. Acesso em: 30 jul. 2022.

RAMOS, Anne Carolina. Meus avós e eu: as relações intergeracionais entre avós e netos na perspectiva das crianças. 2011. 464f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/32306. Acesso em: 30 jul. 2022.

SALUTTO, Nazareth. Bebês e livros: relação, sutileza, reciprocidade e vínculo. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Numa, 2020. E-book. Disponível em: http://www.editora.puc-rio.br/media/E-Book-NazarethSalutto.pdf. Acesso em: 30 jul. 2022.

SANTIAGO, Maria Betânia; RÖHR, Ferdinand. Formação e diálogo nos discursos de Martin Buber. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 29., Caxambu, MG, 2006. Disponível em: http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/trabalho/GT17-2672--Int.pdf. Acesso em: 30 jul. 2022.

SARMENTO, Manuel Jacinto. A globalização e a infância: impactos na condição social e na escolaridade. In: GARCIA, Regina Leite; LEITE FILHO, Aristeo. Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 13-28.

SARMENTO, Manuel Jacinto. Gerações e alteridade: interrogações a partir da sociologia da infância. Educ. Soc., Campinas, SP, v. 26, n. 91, p. 361-378, maio/ago. 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-73302005000200003. Acesso em: 30 jul. 2022.

Publicado

2022-12-07

Cómo citar

Castro, L. G. . (2022). INFANCIA Y AUTORIDAD EN LAS RELACIONES INTERGENERACIONALES: NARRATIVAS DE LOS ABUELOS SOBRE LA EDUCACIÓN INFANTIL. Lenguaje, Educación Y Sociedad , 26(51), 172–201. https://doi.org/10.26694/rles.v26i51.2962

Artículos similares

<< < 76 77 78 79 80 81 82 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.