CONSTITUIÇÃO DOS SENTIDOS DA DISCIPLINA DE ARTES NA ESCOLA BÁSICA: UM OLHAR PARA A PLURALIDADE DE LINGUAGENS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Autores

  • FRANCISCO RENATO LIMA Universidade Federal do Piauí
  • FRANCISCA DA CRUZ DA SILVA Universidade Federal do Piauí
  • JOVINA DA SILVA Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.26694/les.v0i32.8632

Palavras-chave:

Educação Básica, Ensino de Artes, Prática Pedagógica

Resumo

Ao longo da história da humanidade, a arte exerceu importante papel no processo de construção social e demarcação identitária do homem. No espaço escolar, historicamente, seu espaço foi restrito, sendo tratada, muitas vezes, como um apêndice pedagógico. Neste sentido, este estudo qualitativo, realizado por meio de uma pesquisa de campo, tem por objetivo analisar como se dá o atendimento educacional pedagógico e docente no que se refere ao ensino de Artes na Escola Municipal Simões Filho em Teresina (PI), vislumbrando a ampliação do referencial teórico, e, principalmente, provocar discussões e reflexões acerca da importância da arte na formação humana. Apoia-se em autores, como: Barbosa (2011), Domingues (1997), Fischer (1979), Mathesius (1994), Oliveira (1999), Osinski (2001), Sestito (2013); na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, n. 9394/96), nos Anais da UNICSUL (Primeiro Seminário Nacional sobre o Papel da Arte no processo de Socialização e Educação da Criança e do Jovem (1995)); nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Artes (1997); e nas Diretrizes Curriculares do Município de Teresina (2008); entre outros. As análises apontam que na escola utilizada como espaço de pesquisa, há um efetivo trabalho com a disciplina de Artes, a relação teoria e prática se efetiva no fazer pedagógico de sala de aula; entretanto, os desafios ainda são muitos; e, portanto, o ensino dessa disciplina precisa ser repensado e reorganizado dentro do currículo da educação básica, de forma que a educação artística contribua para a autonomia e a expressão critica dos alunos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

FRANCISCO RENATO LIMA, Universidade Federal do Piauí

Mestrando em Letras – Estudos da Linguagem (UFPI). Com experiência profissional na rede privada e pública de ensino básico e superior. Professor Universidade Federal do Piauí (UFPI).

FRANCISCA DA CRUZ DA SILVA, Universidade Federal do Piauí

Mestrando em Letras – Estudos da Linguagem (UFPI). Com experiência profissional na rede privada e pública de ensino básico e superior. Professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

JOVINA DA SILVA, Universidade Federal do Piauí

Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Piauí (2007). Atualmente é professora da Faculdade Santo Agostinho (FSA).

Referências

BARBOSA, Ana Mae. Arte–Educação: leitura no subsolo. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

BRASIL. Lei Federal n. 9. 394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Brasília, DF: MEC, 1996.

______. (Ministério da Educação e o Desporto). Parâmetros Curriculares Nacionais –Arte. Brasília, Secretaria do Ensino Fundamental/SEF, 1997.

CORRÊA, Ayrton Dutra (Org.). Ensino das artes visuais: mapeando o processo criativo. Santa Maria: Ed. UFSM, 2008.

CHENEY, Sheldon. História da Arte: De Rembrandt à Aurora se Repete. Tradução de Sérgio Milliet. São Paulo: Rideel, 1995.

DOMINGUES, Diana (Org.). A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Fundação da UNESP, 1997.

FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. 7. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GADOTTI, Moacir. Pressupostos do projeto pedagógico. In: MEC, Anais da Conferência Nacional de Educação para Todos. Brasília, 28/8 a 2/9/94.

MACHADO, Arlindo. Arte e mídia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

MELLO, Leonel Itaussu A.; COSTA, Luís César Amad. História Antiga e Medieval: da comunidade primitiva ao Estado Moderno. São Paulo: Scipione, 2001.

MUTHESIUS, Angelika et al. Arte erótica. Trad Paula Simões. Lisboa: Taschen, 1994.

OLIVEIRA, Clenir Bellezi de. Arte Literária: Portugal/Brasil. São Paulo: Moderna, 1999.

OSINSKI, Dulce Regina Baggio. Arte, história e ensino: uma trajetória. São Paulo,Cortez, 2001.

PARO, Vitor Henrique. Qualidade do ensino: a contribuição dos pais. [s.l.]: Xamã. 126 p.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA; SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA. Diretrizes Curriculares do Município de Teresina.Teresina: Halley SA, 2008.

READ, Herbet. A Redenção do Robô: meu encontro com a educação através da arte. São Paulo: Summus, 1986.

SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da Arte. São Paulo: Ática,2000.

SESTITO, Eloiza Amália Bergo et al. O ensino de arte na escola pública brasileira: Da racionalização aos sentidos. Dos sentidos à racionalização. Disponível em: < http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada7/_GT4%20PDF/O%20ENSINO%20DE%20ARTE%20NA%20ESCOLA%20P%DABLICA%20BRASILEIRA.p df >. Acesso em: 27/10/2013.

SOUZA, S. E. O uso de recursos didáticos no ensino escolar. In: I Encontro de Pesquisa em Educação, IV Jornada de Prática de Ensino, XIII Semana de Pedagogia da UEM: “Infância e Práticas Educativas”. 2009.

UNICSUL. Anais do Primeiro Seminário Nacional sobre o Papel da Arte no processo de Socialização e Educação da Criança e do Jovem. São Paulo: 1995.

Downloads

Publicado

2015-04-27

Como Citar

LIMA, F. R. ., DA CRUZ DA SILVA, F. ., & DA SILVA, J. . (2015). CONSTITUIÇÃO DOS SENTIDOS DA DISCIPLINA DE ARTES NA ESCOLA BÁSICA: UM OLHAR PARA A PLURALIDADE DE LINGUAGENS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Linguagens, Educação E Sociedade, (32), 202–220. https://doi.org/10.26694/les.v0i32.8632

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

<< < 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)