O PAPEL DO AMBIENTE ESCOLAR E FAMILIAR NO DESENVOLVIMENTO E INCLUSÃO DE UM ESTUDANTE SURDO
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v28i58.4895Palavras-chave:
Surdez, Educação Inclusiva, Libras, Educação BilíngueResumo
Com a Lei nº 14.191/2021, a educação bilíngue passa a ser um direito fundamental dos estudantes surdos, consolidando-se como um importante dispositivo jurídico à inclusão escolar. O aumento na matrícula de crianças surdas nos primeiros anos do Ensino Fundamental e a adesão ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada é visto como um desafio aos professores que devem alfabetizar até o 2º ano do Ensino Fundamental. A presente pesquisa trata-se de um estudo de caso realizado numa escola pública municipal de Maceió-AL, através de observações de aula e de entrevistas, objetivando examinar como o ambiente escolar e familiar possibilitam a inclusão de uma criança surda no primeiro ano do Ensino Fundamental. Como aporte teórico sobre surdez e práticas educacionais com surdos, o presente artigo destaca as obras de Strobel (2013), Gesser (2009), Skliar (2026) e Karnopp (2004). Os resultados apontaram que existe um esforço por parte da comunidade escolar para promover a inclusão e o desenvolvimento da criança surda, mas apesar do avanço legal as práticas educacionais voltadas à inclusão e promoção do desenvolvimento e aprendizagem de crianças surdas ainda é um grande desafio para a escola, devido às lacunas na formação profissional da professora, a não proficiência da comunidade escolar em Língua Brasileira de Sinais (Libras), a falta de recursos e materiais acessíveis e um currículo que considere a Libras como primeira língua (L1) e a língua de instrução, ou seja, a língua portuguesa na modalidade escrita como segunda (L2).
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