COMO OS(AS) ALUNOS(AS) OUVINTES DO ENSINO MÉDIO INTEGRAL PODEM VIVENCIAR A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAS (LIBRAS)?
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v27i54.3926Palavras-chave:
Libras, Aluno(a) Ouvinte, Educação Básica, Formação de Professores(as), Placa InformativaResumo
A inclusão é um fato imprescindível a ser respeitado e cada vez mais implantado na sociedade. Desse modo, este artigo justifica-se pela necessidade de pensar em formas de ensino que envolva o(a) aluno(a) ouvinte a fim de colaborar com a inclusão do(a) aluno(a) surdo(a) e despertar o interesse por aprender Libras. O objetivo é divulgar o resultado de uma intervenção didático-pedagógica realizada com os(as) alunos(as) ouvintes de uma turma do 2º ano do ensino médio integral de uma escola estadual do município de Timbaúba a vivenciarem a Língua Brasileira de Sinais (Libras), por meio da elaboração de placas informativas para o ambiente escolar. Com relação aos pressupostos teóricos, este trabalho fundamenta-se no Círculo de Bakhtin (BAKHTIN/VOLOCHÍNOV, 2006, BAKHTIN, 2003), com relação ao conceito dos gêneros discursivos e no Interacionismo Sociodiscursivo (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004; Costa-Hübes, 2009; 2011), quanto a elaboração de uma sequência didática, como forma de organizar didaticamente a elaboração de placas informativas em Libras para o ambiente escolar. Os aspectos metodológicos configuram-se por ser uma pesquisa-ação (ENGEL, 2000; TRIPP, 2005), de cunho qualitativo (GIL, 2002; 2008). Como resultado final, oportunizamos aos(às) alunos(as) a aprendizagem da Libras para se comunicarem e promoverem a inclusão de colega surdo(a) da escola ou qualquer outra pessoa surda que vive na sociedade. Para o(a) professor(a), o aperfeiçoamento de sua prática pedagógica no ensino da Libras na educação básica.
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