O OS DITOS E NÃO DITOS SOBRE A PRÁTICA DO SUPERVISOR NO CONTEXTO DAS ESCOLAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA
DOI:
https://doi.org/10.26694/5871Palavras-chave:
Supervisão escolar, Educação de jovens e adultos, Formação docente, Práticas pedagógicasResumo
Este artigo é o resultado de uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo descritiva que teve como objetivo analisar a ação supervisora e sua contribuição para a produção de saberes e práticas escolares na educação de pessoas jovens e adultas. A proposta teve como suporte teórico autores como: Moura (2006), Alarcão (2003, 2004), Saviani (2002), Rangel (2002), Medina (2002) e Brasil (1999, 2000). Para tanto, realizou-se uma investigação com catorze professores, sete diretores e sete supervisores que atuam em sete escolas da rede pública municipal de Teresina- PI. Elegemos a entrevista semiestruturada como instrumento de recolha dos dados por ser considerada importante estratégia para obtenção de informações para estudos desta natureza. No tratamento dos dados foi utilizada a técnica da análise do discurso, tendo como suporte teórico as ideias de Pêcheux (2008) e Orlandi (2007, 2009). De acordo com o estudo coexistem diferentes concepções sobre a ação supervisora ocasionando a indefinição quanto ao seu objeto de trabalho e principalmente restringindo a sua contribuição para a transformação das práticas desenvolvidas na escola. Os resultados revelam, ainda, que a realização de atividades burocráticas é apontada como principais empecilhos encontrados pela supervisão escolar para a promoção de momentos estimuladores da reflexão da prática docente evidenciando que a ação supervisora no contexto escolar não tem conseguido fomentar ou apoiar o processo reflexivoformativo dos professores de EJA.
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