NICOLE, EDUCAÇÃO E PRECARIEDADE DA VIDA TRANS
DOI:
https://doi.org/10.26694/les.v0i45.10714Palavras-chave:
Identidade de gênero, Trans, EducaçãoResumo
O objetivo central deste artigo é problematizar o processo de transição de gênero de uma mulher trans, Nicole, durante a educação básica. Para concretizar esse fim, parte-se dos resultados alcançados por uma pesquisa de doutorado em Educação, realizada junto à Universidade Estadual de Maringá (UEM), em 2019. Utilizou-se o método arqueológico foucaultiano com o enfoque da pesquisa pós-crítica em educação de caráter qualitativo, com coleta de memórias por meio de entrevista narrativa. Buscou-se investigar, assim, a percepção sobre a escola como um espaço de precariedade ou responsabilidade ética pela vida transfeminina de Nicole. A partir das dificuldades enfrentadas por ela ao longo da transição de gênero durante o período de escolarização básica, pode-se concluir que, a despeito do tratamento feminino formalizado na escola, a cisheteronormatividade continua formando corpos.
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