A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO CAMPO NO ÂMBITO DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.26694/epeduc.v4i2.13113Palavras-chave:
Ensino de Ciências, Saberes docentes, Educação do CampoResumo
Em 2018, o Ministério da Educação (MEC), através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), lançou o Programa Residência Pedagógica (PRP), destinado a discentes regularmente matriculados em cursos de licenciatura. Este programa visa aprimorar a formação dos acadêmicos por meio de práticas que fortaleçam o campo da docência em uma escola de educação básica denominada escola-campo. Sua proposta é a inclusão de um novo modelo de Estágio Curricular obrigatório, funcionando como uma tentativa de quebra de paradigmas de modelos de estágios que tradicionalmente fazem parte do percurso acadêmico dos discentes. Diante disso, este trabalho foi realizado com o objetivo de conhecer a proposta formativa do Programa Residência Pedagógica no âmbito da Licenciatura em Educação do Campo. Realizou-se pesquisa de abordagem qualitativa em que se utilizou a análise documental da legislação que regulamenta o PRP, bem como do projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Educação do Campo como instrumentos e técnicas de produção de dados. Os resultados mostraram que, existem algumas pontos de aproximação e divergências entre os pressupostos formativos do Curso de Licenciatura em Educação do Campo e as proposições do PRP. Conclui-se que, embora o Programa Residência Pedagógica não fundamente as suas práticas na formação do intelectual orgânico, como propõe o projeto político pedagógico da LEdoC, ele contribui para a constituição da identidade profissional, pois suas ações são desenvolvidas no espaço do povo camponês.
Referências
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