A tessitura linguística da realidade em Vilém Flusser
DOI:
https://doi.org/10.26694/pensando.vol15i35.5406Palabras clave:
Ontologia, Linguagem, Idioma, Palavra, Significado, SentidoResumen
Vilém Flusser sustenta que «a língua é realidade». Esta tese é acolhida neste ensaio que a interpreta no quadro de uma ontologia da língua. O autor parte da metáfora do tecido da língua para mostrá-lo urdido por palavras e significações, sempre ameaçado pelo nada, que é o indizível e o inefável. A fragilidade da língua vem da ameaça do nada. O ensaio penetra no mais recôndito do pensamento de Flusser para questionar-lhe a emergência do referente e do sentido.
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FLUSSER, Vilém, Língua e Realidade, São Paulo: Editora HErder, 1963
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