O prefeito tá on
uma radiografia dos gastos com campanha online nas eleições de 2020
DOI:
https://doi.org/10.26694/2317-3254.rcp.v12i2.5999Palabras clave:
Internet, Eleições, Gastos de campanha, Campanha online, Redes Sociais onlineResumen
Este artigo tem como objetivo central tratar a temática das campanhas online como importante instrumento de mobilização e impulsionamento de visibilidade por atores políticos envolvidos no cenário das campanhas eleitorais nos últimos anos. Partimos da seguinte questão: diante da ampliação de acesso à internet e uso intensivo de redes sociais online, acompanhado das mudanças recentes no arcabouço institucional brasileiro, no âmbito da legislação eleitoral, os gastos com campanha online nas eleições majoritárias municipais brasileiras de 2020 ocorreu de forma homogênea em todo território nacional? A pesquisa reúne um universo de 5.568 disputas eleitorais realizadas nos municípios brasileiros no primeiro turno das eleições, realizamos a coleta de dados sobre prestação de contas no repositório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reunimos todos esses dados numa fonte única, com a utilização do software R, onde foi realizada a otimização e análise dos dados a partir das variáveis selecionadas: porte eleitoral do município; região do país; orientação ideológica; e eleitos e não eleitos. A partir da análise descritiva, verificou-se que os gastos com campanha online não ocorreram de forma homogênea em todo território brasileiro; além disso, no tocante à variável partidos e orientação ideológica, refletem de alguma maneira aspectos contextuais quanto ao crescimento do bloco de direita nas últimas eleições municipais brasileiras; e que entre os candidatos não eleitos são relativamente maiores do que entre os candidatos eleitos.