Conhecimento de mulheres mastectomizadas sobre linfedema

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26694/reufpi.v14i1.6301

Palavras-chave:

Linfedema, Neoplasias da Mama, Mulheres, Conhecimento, Mastectomia

Resumo

Objetivo: Avaliar o conhecimento de mulheres mastectomizadas sobre o linfedema. Métodos: Estudo descritivo, qualitativo, realizado com mulheres em pós-operatório mediato de mastectomia em um hospital oncológico no Norte do Brasil. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas. Analisaram-se os dados sobre os preceitos da análise de conteúdo de Bardin associado ao software IRaMuTeQ. Resultados: Participaram 20 mulheres, com idade entre 36 e 75 anos, média escolaridade, com predominância de mulheres pardas, sendo que a maioria passou por quimioterapia e apresentava Hipertensão Arterial Sistêmica. O IRaMuTeQ originou um dendograma com cinco classes. O conteúdo semântico das classes 1, 2 e 5, foi subpartilhado na classe “Comunicação: orientações de cuidados dos profissionais de enfermagem sobre linfedema”; enquanto o conteúdo semântico das classes 3 e 4 deu origem à ordem das classes 2 e 3 descritas, respectivamente, a seguir: “Entendimento das mulheres mastectomizadas sobre linfedema”; “Experiência cirúrgica de mulheres mastectomizadas: reflexões e consequências”. Conclusão: O conhecimento das mulheres mastectomizadas sobre linfedema e as orientações recebidas no pós-operatório variam conforme o entendimento. As orientações recebidas estavam mais direcionadas ao cuidado pós-mastectomia em geral. Sugere-se um espaço para melhorias na transmissão de informações que promovam o autocuidado direcionado à prevenção.

Biografia do Autor

Fernanda Cristina Rosa Alves, Universidade do Estado do Pará

Acadêmica de Enfermagem na Universidade do Estado do Pará; Voluntária do Projeto Social e de Extensão Adote um Sorriso desenvolvido pela Escola Superior da Amazônia. Foi Estagiária Voluntária nos Setores de Doenças Transmissíveis, Teste Rápido e Sala de Vacina na Unidade Municipal de Saúde Tavares Bastos no ano de 2024. Belém, Pará, Brasil. 

Fernando Conceição de Lima, Universidade do Estado do Pará

Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário Metropolitano da Amazônia. Especialista em Centro de Terapia Intensiva por meio do Programa de Residência Uniprofissional da Universidade do Estado do Pará no Hospital Ophir Loyola. Mestrando Acadêmico pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem com área de concentração em Enfermagem no contexto da sociedade amazônica com linha de pesquisa educação e cuidado em saúde e enfermagem na Amazônia PPGENF-UEPA/UFAM. Belém, Pará, Brasil. 

Bruna Camila Blans Moreira, Universidade do Estado do Pará

Enfermeira pela Universidade do Estado do Pará. Especialista em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Neonatal pela Faculdade Integrada da Amazônia. Especialista em enfermagem em oncologia pelo Programa de Residência Uniprofissional em Atenção ao Câncer da Universidade do Estado do Pará . Enfermeira do setor de quimioterapia do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo. Mestranda em Enfermagem - Educação e Cuidado em Saúde e Enfermagem na Amazônia- UEPA/UFAM. Belém, Pará, Brasil. 

Tatiana Menezes Noronha Panzetti, Universidade do Estado do Pará

Possui Graduação em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará; Mestre em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará em associação com Universidade do Amazonas UEPA-UFAM; Especialista em Enfermagem no Controle do Câncer; Especialista em Enfermagem Cirúrgica modalidade Residência no Hospital Ofir Loyola; Docente efetiva do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará. Doutorado em andamento em BIOLOGIA PARASITÁRIA NA AMAZÔNIA pela UE PA. Belém, Pará, Brasil. 

Antônio Jorge Silva Corrêa Júnior, Universidade de São Paulo

Doutorando em ciências pelo programa de pós-graduação em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará. Graduado no curso de Licenciatura Plena e Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Pará. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. 

Mary Elizabeth de Santana, Universidade do Estado do Pará

Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem "Magalhães Barata" da Fundação Educacional do Estado do Pará; Licenciada Plena em Enfermagem e Especialista em Enfermagem do Trabalho pela Universidade Federal do Pará; Mestrado em Enfermagem Fundamental, Doutorado em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e Pós-Doutorado em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Professor Titular do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará e Professor Associado I da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará. Belém, Pará, Brasil.

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Publicado

2025-09-10

Como Citar

1.
Alves FCR, Lima FC de, Moreira BCB, Panzetti TMN, Corrêa Júnior AJS, Santana ME de. Conhecimento de mulheres mastectomizadas sobre linfedema. Rev Enferm UFPI [Internet]. 10º de setembro de 2025 [citado 5º de dezembro de 2025];14(1). Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/6301

Edição

v. 14 n. 1 (2025): Rev Enferm UFPI

Seção

Original

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