Movimento Social e Desobediência Civil: os dilemas da Marcha da Maconha
DOI:
https://doi.org/10.26694/rer.v6i2.5752Palavras-chave:
Marcha da Maconha, Movimentos Sociais, Desobediência CivilResumo
Esse artigo busca explicar, ainda que brevemente, as implicações de um movimento social baseado num hábito de consumo proibido. É preciso levar em conta as várias nuances que esse hábito envolve, incluindo a mais controversa delas, a ilegalidade. Para isso é realizada uma retomada de pesquisas acerca das formas como a cannabis é consumida no território brasileiro. Em seguida as violações legais são mensuradas e analisadas à luz da teoria política contemporânea, sobretudo diante da articulação realizada entre desobediência civil e novos movimentos sociais. Por fim são trazidas contribuições oriundas de pesquisa empírica através de observação participante nas manifestações antiproibicionistas em várias cidades e regiões do território nacional. O resultado oferece uma interpretação da dinâmica e dos limites tanto da efetivação das demandas colocadas pelo movimento social, quanto de sua organização.
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