A situação dos direitos LGBT+ no Brasil e México

uma análise comparativa em documentos de organizações internacionais

Autores/as

  • Geovane Gesteira Sales Torres Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Maria Laís dos Santos Leite Universidade Federal do Cariri (UFCA)
  • George José dos Santos Lima Instituto Federal do Piauí (IFPI)

DOI:

https://doi.org/10.26694/2317-3254.rcp.v10i2.5359

Palabras clave:

direitos sexuais, América Latina, reconhecimento, diversidade sexual e de gênero

Resumen

Este artigo adota como tema os direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT+) nos contextos latino-americanos do Brasil e México. A investigação se justifica pela escassez de estudos comparativos sobre os direitos LGBT+ na América Latina e, sobretudo, em relação ao Brasil e México, além das ofensivas antigênero no contexto latino-americano que ameaçam os direitos sexuais. Nesse sentido, objetiva-se comparar o desenvolvimento dos direitos LGBT+ entre o Brasil e México a partir de documentos de organizações internacionais. Para tanto, empreendeu-se uma pesquisa documental em acervos da International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association (ILGA) e Anistia Internacional. Os dados foram tratados com base em técnicas de estatística descritiva e análise de conteúdo. Conclui-se que o México apresenta normas com maior força normativa do que o Brasil em relação aos direitos LGBT+. O país da América do Norte detém 70% de leis ordinárias, além de previsão constitucional sobre o tema. Já os direitos sexuais no Brasil são majoritariamente advindos de jurisprudências (55%). A maior parte das normas brasileiras se concentra em 2019, ao passo que, no México, em 2003. Nota-se, ainda, uma tendência pela pauta do casamento civil igualitário no âmago das demandas políticas LGBT+ nos dois países, contudo, isso ganha maior força no México. Enfim, percebe-se que os relatórios sobre o Brasil denunciam mais problemas públicos do que informam sobre conquistas no campo dos direitos sexuais.

Biografía del autor/a

Geovane Gesteira Sales Torres, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Bacharel em Administração Pública pela Universidade Federal do Cariri (UFCA). Coordenador da linha de pesquisa Políticas públicas, Direitos Humanos e Diferenças no Laboratório de Estudos em Políticas Públicas, Territorialidade e Diferenças (Uné).
https://orcid.org/0000-0003-0255-1570
http://lattes.cnpq.br/0369819257315764

Maria Laís dos Santos Leite, Universidade Federal do Cariri (UFCA)

Psicóloga. Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Servidora técnico-administrativa da Universidade Federal do Cariri (UFCA). Líder do Grupo de Pesquisa e Laboratório de Estudos em Políticas Públicas, Territorialidade e Diferenças (Uné).
http://orcid.org/0000-0001-5777-3205
http://lattes.cnpq.br/7257685302830712

George José dos Santos Lima, Instituto Federal do Piauí (IFPI)

Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Possui graduação em Comunicação Social e especialização em Tendências e Perspectivas do Jornalismo, ambas pela UFPI. Atua no serviço público como Jornalista do Instituto Federal do Piauí (IFPI). Pesquisador no Laboratório de Estudos em Políticas Públicas, Territorialidade e Diferenças (Uné).
https://orcid.org/0000-0001-6900-880X
http://lattes.cnpq.br/1813351973213182

Publicado

2024-01-20