Use of episiotomy in a high-risk reference maternity hospital and its associated factors
DOI:
https://doi.org/10.26694/reufpi.v12i1.4099Palavras-chave:
Episiotomia, Enfermagem Obstétrica, Parto normalResumo
Objetivo: Analisar a prática da episiotomia em uma maternidade de alto risco e seus fatores associados Método: Trata-se de um estudo transversal que analisou um total de 333 fichas obstétricas anexadas aos prontuários de puérperas de uma maternidade de alto risco no período de janeiro a dezembro de 2021. Os dados foram coletados de agosto a dezembro do ano de 2022. A análise foi realizada de forma descritiva, utilizando-se o teste Qui-Quadrado a fim de comparar e delinear as proporções dos grupos de amostras de interesse. Resultados: Em 5,41% (18) das parturientes, realizou-se episiotomia; 66,67% (12) tinham histórico de síndrome hipertensiva na gestação; 55,56% (10) encontravam-se na faixa etária de 20- 29 anos; das parturientes, 94,44% (17) pariram em posição litotômica; 94,44% (17) eram primíparas, sem acompanhante na hora do parto, 88,89% (16); e 66,11% (11) tiveram assistência prestada por profissional médico. Conclusão: Muitas são as barreiras a serem enfrentadas para promover e ressaltar o protagonismo da mulher durante o processo de parir, as informações trazidas por este estudo permitiram concluir a continuidade da prática da episiotomia. Com isso, espera-se que o estudo contribua para mudança, readequação e sensibilização das práticas obstétricas profissionais para que ocorra uma transformação desse cenário.
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