Epidemiological study of cross infection in Intensive Care Unit
Palavras-chave:
Infecção hospitalar, Epidemiologia, Resistência a Medicamentos, EnfermagemResumo
DOI: https://doi.org/10.26694/reufpi.v3i4.1858
Objetivo: Avaliar a epidemiologia das infecções hospitalares em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público na cidade de Caxias/Maranhão. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo. Foram selecionados e investigados 23 prontuários e culturas de micro-organismos dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva no período de maio de 2011 a maio de 2012. A coleta de dados foi realizada de julho a novembro de 2012, sendo analisados através do programa Epi-Info. Resultados: De acordo com a análise, foram realizadas 53 culturas no período especificado e das 32 amostras positivas, 25 eram de secreção traqueal. Houve equilíbrio na distribuição de infecção hospitalar entre os sexos. Dentre os prontuários analisados, 69,6% dos pacientes foram diagnosticados com infecção hospitalar, sendo que os principais sinais foram febre e dispneia/taquipneia. Os procedimentos invasivos mais presentes foram sonda vesical e ventilação mecânica. O micro-organismo encontrado com maior frequência nas culturas de secreção traqueal foi o Acinetobacter baumanii. Este apresenta altas taxas de resistência à antibióticos de largo espectro como cefalosporinas e quinolonas. Conclusão: A quantidade limitada de solicitações de culturas e a não identificação das bactérias predispõem ao uso empírico de antibióticos, promovendo a seleção de microrganismo multirresistentes.
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