CRÍTICA DE CHOMSKY AO MATERIALISMO

Conteúdo do artigo principal

Daniel Luporini de Faria

Resumo

No presente artigo, pretende-se expor e analisar as críticas que Noam Chomsky (2000) dirige contra o materialismo em filosofia da mente. Para o referido autor, a rigor, não faria sentido questionar o estatuto ontológico da mente, na medida em que os próprios físicos e filósofos materialistas desconhecem 90% da matéria que constitui o universo (a matéria e energia escuras). Deste modo, Chomsky dirá que no tempo de Descartes, da filosofia mecânica, o que se fazia era ciência normal, ao passo que após o advento das ideias de Newton, o universo passa a ser antimaterialista. O presente trabalho pode ser útil/valioso à filosofia e história das ciências naturais, à física e à filosofia da mente.


 

Detalhes do artigo

Como Citar
Luporini de Faria, D. . (2012). CRÍTICA DE CHOMSKY AO MATERIALISMO. Cadernos Do PET Filosofia, 3(6), 18-26. https://doi.org/10.26694/pet.v3i6.2099
Seção
ARTIGOS

Referências

CARAVEO, P; RONCADELLI, M. O enigma da matéria escura. Scientific American Brasil,São Paulo: Segmento; Ediouro, n.3, p. 26-33, ago, 2002.

CHOMSKY, N. New horizons in the study of language and mind. Cambridge: University Press,2000. p. 75-133.

KIM, J. Philosophy of mind. Colorado. Westview Press, 1996.

. Mind in a physical world. Cambridge MA: The MIT Press, 1998.

NAGEL, E. Issues in the logic of reductive explanations. In: Teleology revisited and other essays in the philosophy of science. New York: Columbia University Press, 1979. p.95-117

PUTNAM, H. Minds and machines. In HOOK, S. (org). Dimensions of mind. New York: Collier, 1960. p. 148-179.

SMART, J. J. C. Sensations and brain processes. In: BORST (Org.). The mind Brain/identity theory. London: The Macmillan Press, 1970. p. 52-66.