Therapeutic residences: residents’ perception of autonomy, relationships and contractuality
Palavras-chave:
Saúde mental, Moradias assistidas, Serviços de saúde mentalResumo
DOI: https://doi.org/10.26694/2238-7234.8462-68
Objetivo: Analisar a vivência dos moradores de uma residência terapêutica no município de Teresina. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado em residência terapêutica com cinco moradores que ali viviam por no mínimo 6 meses, por meio de entrevista semiestruturada, que através da análise de conteúdo segundo Minayo gerou três categorias: os moradores e relacionamento com seus pares e comunidade; os moradores e o poder de contratualidade; os moradores e sua autonomia. Resultados: Os moradores relataram que recebem bons cuidados e sentem-se acolhidos, além de boa convivência com os cuidadores. Em relação à comunidade, houve inicialmente resistência, contudo, a dificuldade foi superada. Quanto à autonomia e contratualidade, a negociação é quase incipiente. Em seu cotidiano há horários pré-estabelecidos para atividades cotidianas e próprias da casa que são determinadas pela responsável da Residência Terapêutica. Sobre o benefício recebido do Governo Federal, há permissão dos moradores para a coordenadora da residência administrar seus pecunhos. Conclusão: Sugere-se formulação ou reformulação da dinâmica da moradia, capacitação dos cuidadores, permanente avaliação da autonomia dos moradores possível para cada caso e um maior trabalho para que, de fato, a reinserção social se concretize.
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