O AUTOCUIDADO SOB UM ENFOQUE TRÁGICO:
ENTRE O PESSIMISMO SCHOPENHAUERIANO E "OS HOMENS OCOS" DE T.S. ELIOT
DOI:
https://doi.org/10.26694/cadpetfilo.v13i25.2922Palavras-chave:
Schopenhauer. T.S. Eliot. Estética. Poesia. Tragédia.Resumo
O objetivo deste trabalho é abordar as questões levantadas por Schopenhauer em sua estética e mostrar uma relação necessária entre o agir humano e a obra de arte, e de que modo a última pode ressignificar e “salvar” o homem de seu estado sofredor, ao menos por um momento. Nesse sentido, partiremos da sua análise acerca do conhecimento da Ideia, inspirada nos moldes platônicos como a representação da essência – ou da Vontade –, e de como o conhecimento por meio da arte é o único capaz de alcançá-la. A partir daqui a poesia, sobretudo nos moldes da tragédia, reflete o maior grau de conhecimento, capaz de elevar o homem ao que ele chama de “Ideia de humanidade” por refletir mais claramente o ímpeto da Vontade, o fundamento do mundo. Nesse sentido, exploraremos o poema trágico de T.S. Eliot, Os homens Ocos, sob uma análise schopenhaueriana, para compreender de que modos a lírica eliotiana aponta para uma Ideia de humanidade, em um entrelaçamento indissociável entre ética e estética, filosofia e poesia; o conhecimento dos homens para o cuidado de si.
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