O PROFUNDO E SUA EXPRESSÃO: A RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E MÍSTICA EM BERGSON
DOI:
https://doi.org/10.26694/pensando.v6i12.3401Palavras-chave:
duração, intuição, élan vital, místicaResumo
Nosso estudo não consistirá unicamente no exame do pensamento religioso de Bergson. E também não será uma reflexão específica sobre sua filosofia da natureza ou ainda sobre sua filosofia da ciência. Nosso objetivo se situa na junção das ideias bergsonianas sobre o natural e o sobrenatural, sobre o filosófico e o religioso, sobre a ciência e a metafísica. Mas tal empreitada corre um grande risco: o de justapor, em um primeiro momento, estes diferentes campos de reflexão para, em um segundo momento, tentar reuni-los. O élan vital nos parece o caminho mais seguro para nos proteger deste risco. Uma vez que ele está na intersecção de diferentes ordens do pensamento de Bergson, ele não favorece apenas sua articulação, ele o demanda. Consequentemente, é do ponto de vista interno à filosofia da natureza que aparece a questão religiosa em Bergson. Tal é a hipótese que formulamos.
Referências
ADOLPHE, Lydie. La philosophie religieuse de Bergson. Paris: PUF, 1946.
BERGSON, Henri. Oeuvres. Edition du Centenaire. Paris: PUF, 1959.
BERGSON, Henri. Correspondances. Paris: PUF, 2002.
BERGSON, Henri. Mélanges. Paris: PUF, 1972.
CARIOU, Marie. Bergson et le fait mystique. Paris: Aubier Montaigne, 1976.
DELEUZE, Gilles. Le bergsonisme. Paris: Quadrige/PUF, 1966.
GILSON, Etienne. Le philosophe et le théologien. Paris: Vrin, 2005.
MOSSÉ-BASTIDE, Rose-Marie. Bergson et Plotin. Paris: PUF, 1959.
TROTIGNON, Pierre. L’idée de vie chez Bergson et la critique de la métaphysique. Paris: PUF, 1968.
VIEILLARD-BARON, Jean-Louis. Bergson, la vie et l’action. Paris: Editions du Félin, 2007.
VIEILLARD BARON, Jean-Louis (dir). Bergson, la durée et la nature. Paris: PUF, 2004.
WATERLOT, Ghislain (dir.). Bergson et la religion. Paris: PUF, 2008.
WORMS, Frédéric. Bergson ou les deux sens de la vie. Paris: PUF, 2004.
