O movimento do homem para a comunhão escatológica de Deus em António Quadros
DOI:
https://doi.org/10.26694/pensando.vol15i35.5318Palabras clave:
Antropologia, Metafísica, Teleologia, escatologiaResumen
O filósofo português António Quadros, assumindo-se como um pensador livre, procura estabelecer um diálogo entre filosofia, teologia, ciência e espiritualidade religiosa, sem abdicar do seu vínculo institucional à Igreja Católica. Identifica a manifestação de Deus na realidade sensível do Cosmos e na realidade espiritual da criação cultural, concebendo um movimento teleológico de toda a existência para uma plenitude escatológica de fraterna harmonia e imortal convivência. Desenvolve uma metafísica que pretende explicar racionalmente a relação entre a infinita iniciativa divina e o dinamismo mundano finito e condicionado pela morte e pelo mal, ou seja, a relação entre a eternidade necessária e a temporalidade contingente. Procuraremos apresentar neste estudo de que maneira o autor concebe o movimento teleológico da providência divina no contexto de uma mundividência contemporânea que reconhece a autonomia das leis naturais e das decisões livres no desenvolvimento histórico do mundo.
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