A LINGUAGEM E A EXPERIÊNCIA DA EXPERIÊNCIA: BLANCHOT E BENJAMIN ENTRE O PRIMEIRO ROMANTISMO ALEMÃO E O SURREALISMO FRANCÊS
DOI:
https://doi.org/10.26694/pensando.v5i9.2889Palabras clave:
Experiência literária, absoluto, linguagem, reflexão, surrealismo, romantismo alemãoResumen
O presente trabalho tem o objetivo de trazer para o debate filosófico aquilo que movimentos literários como o primeiro romantismo alemão e o surrealismo francês, através de seus diferentes métodos de escrita e de compreensão da realidade, tomaram como a ‘experiência’ capaz de fundar uma nova atitude literária e de levar a noção tradicional de experiência ao seu limite. Para tanto, recorremos às reflexões de Maurice Blanchot e Walter Benjamin como forma não apenas de legitimar essa aproximação mas também de propor, juntamente com Derrida, uma espécie de reflexão política sobre essa experiência-limite tomada como linguagem.
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