Das possibilidades do corpo às incertezas da alma
DOI:
https://doi.org/10.26694/pensando.v1i2.528Palavras-chave:
corpo; alma; técnica; transplante.Resumo
Nesse artigo, faz-se uma breve retrospectiva do surgimento da técnica, pondo em evidência sua relação ambígua com a cultura ocidental: necessidade versus desmedida. Observa-se que essa ambigüidade está mais enraizada na tradição judaico-cristã, que exerce ainda influência na cultura ocidental, acalorando os debates sobre os limites da técnica. Chama-se também a atenção para as questões éticas que a técnica médica dos transplantes pode suscitar numa sociedade marcada ainda por uma forte concepção de "espírito", identidade e sujeito.