O ócio curativo em Sêneca

Um tempo para o Ser e seu cuidado

Auteurs

  • Ronaldo Amaral UFMS

DOI :

https://doi.org/10.26694/pensando.vol16i38.5375

Mots-clés :

ócio, Sêneca, Filosofia Romana

Résumé

Uma análise filosófica acerca do ócio, como um momento necessário para a cultura do si, é o que pretendeu-se realizar aqui. Nesse sentido, como um fenômeno privilegiado do indivíduo também para seu autocuidado, e não só por ser uma condição fundamental para seu repouso, senão por ser um estado necessário para o conhecimento do sujeito ele mesmo em sentido ontológico; ou seja, conhecer-se para saber-se, para realizar-se, sobretudo pelo incremento do seu próprio ser de existência no sentido de torná-lo melhor, belo, feliz. Doravante, as reflexões de Sêneca servir-nos-ão de pedra de toque para a compreensão de sua natureza enquanto um exercício de si. 

Biographie de l'auteur

Ronaldo Amaral, UFMS

Possui doutorado direto em História Social - Idade Média e Cristianismo - pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2006) e pós-doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2017, na área de filosofia tardo-antiga. Professor de História da Filosofia Antiga e Medieval do curso de Filosofia e da pós-graduação em Filosofia da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul . Tem experiência em pesquisas no período denominado Antiguidade Tardia, atuando principalmente nos seguintes temas: neoplatonismo, patrística, imaginário, cristianismo

Références

ABBATE, Mario S. Seneca: L’ozio e La serenità. Roma: New Compton Editore, 1993.

ANDRÉ, Jean-Marie. L'Otium dans la vie morale et intellectuelle romaine, des origines à l'époque augustéenne. Paris: Presses universitaires de France, 1966.

ARISTÓTELES, Ética a Nicomâco, 1177 a. Edição de Mário da Gama Kury. Ética a Nicomâco. Brasília: Universidade de Brasília, 1985.

CÍCERO, Acerca dos deveres. Marco Tulio Cicerón. Acerca de los deberes. Introducción, versión y notas de Rubén Bonifaz Nuño. México, D. F: Universidad Nacional Autónoma de México, 2009.

CÍCERO, República. Marco Tullio Cicerone. La Repubblica. Introduzione, traduzione e note di Francesca Nenci. Milano: Bur Rizzoli, 2013.

DIANO, Carlo. “La filosofia del piacere e la società degli amici”. In: Carlo Diano, Opere. Firenze-Milano: Bompiani, 2022.

DODDS, E. R., Os gregos e o irracional. Tradução de Paulo Domenech Oneto. São Paulo: Escuta, 2002.

DONINI, Pierluigi. Le scole, l’anima, lo impero: la filosofia antica da Antioco a Plotino. Turino: Rosenberger & Sellier Editore, 1982.

FOUCAULT, Michel. A Hermenêutica do Sujeito. Tradução de Márcio Alves da Fonseca e Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

GAFFIOT, Félix, Dictionnaire latin-français. Nouvelle édition revue et augmentée, version V. M. Komarov, établie sous la direction de Gérard Gréco. Paris: Hachette, 2016.

GRILLI, Alberto. Il problema dela vita contemplativa nel mondo greco-romano. Milão: Fratelli Bocca Editori, 1953.

HADOT, Pierre. L’uomo antico e la natura. In: Studi di filosofia antica. Cura e prefazione di Arnold I. Davidson, traduzione di Laura Cremonesi. Pisa: Edizione ETS, 2014. pp. 272-273

LUCRÉCIO, Das coisas da natureza, II, 5-15.Edição de Armando Fellin. La natura. De Tulio Lucrezio Caro. Torino: Unione tipográfico-edetrice torinense, 1997.

MARTINO, Giulio D. Ars vivendi. L’ozio degli antichi. Napoli: Edizioni Intra Moenia, 2007.

OGEREAU, F. Le systême philosophique des Stoïciens. Paris: Félix Alcan, Éditeur, 1885.

REALE, Giovanni. La filosofia di Seneca come terapia dei mali dell’anima. Milano: Bompiani, 2003.

SÊNECA, Da brevidade da vida. Edição de SACERDOTI, Nedda. In: Dialoghi, vol. I. Edizione critica con traduzione e note. Milano: Instituto Editoriale Italiano, 1968.

SÊNECA, Do ócio. In: Dialoghi, vol. I. Edizione critica com traduzione e note de Nedda sacerdoti. Milano: Instituto Editoriale Italiano, 1968.

SÊNECA, Epistolas. Edição de MONTI, Giuseppe, Lettere a Lucilio, introduzione di Luca Canali. Milão: Bur Rizzoli, 2009.

Publiée

2025-12-27

Comment citer

AMARAL, Ronaldo. O ócio curativo em Sêneca: Um tempo para o Ser e seu cuidado. PENSANDO - REVUE DE PHILOSOPHIE, [S. l.], v. 16, n. 38, p. 158–168, 2025. DOI: 10.26694/pensando.vol16i38.5375. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/5375. Acesso em: 28 déc. 2025.

Articles similaires

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Vous pouvez également Lancer une recherche avancée de similarité pour cet article.