AS CONFIGURAÇÕES DA AGENDA PRIVADO-MERCANTIL NA EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v27i55.4382Palavras-chave:
Expansão, Mercantilização, Conjuntura, Educação SuperiorResumo
Este estudo foi realizado a partir de uma reflexão crítica e social acerca dos fenômenos que permeiam a transferência de fundos públicos para a educação superior privado-mercantil. Como caminho de pesquisa, adota os pressupostos da técnica de análise de conjuntura segundo Souza (1985), priorizando acontecimentos, atores e cenários que determinam a agenda privado-mercantil na Educação Superior. De forma mais específica, discute o contexto de apreensão das dinâmicas ultraneoliberais que alicerçaram os governos Temer e Bolsonaro (2016-2021), e questiona como elas aportam o fomento necessário para a concretização da agenda de mercantilização e financeirização da educação superior. O estudo conclui que a gestão bolsonarista solapou os recursos para manutenção das universidades públicas, gerando um processo crescente de desregulação quanto ao reconhecimento e manutenção dos cursos de graduação e pós-graduação; a desautonomização destas instituições; e pelo astuto dimensionamento de recursos do fundo público para conglomerados e entidades educacionais privadas, atendendo a interesses mercadológicos e privatistas.
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