Alunes trans e professores cis: etnografia, diferença e diversidade no escopo da educação popular
DOI:
https://doi.org/10.26694/rer.v3i01.9907Palavras-chave:
Etnografia, Diversidade, Transexualidade, Educação PopularResumo
A cisgeneridade, assim como qualquer outra categoria de gênero possibilita certas experiências sociais e também inviabiliza outras. A questão que ela remete esboça uma certa relação com os sistemas sexo-gênero das sociedades “ocidentais”. O presente artigo se apoia em um modo crítico de pensar a vivência da docência de professores e professoras cisgêneros, dentro de um Coletivo Político que desempenha uma ação de Educação Popular centrada em alunes Trans, localizado na cidade de Porto Alegre/RS. Para tanto, visa indagar o lugar da diversidade no escopo da prática pedagógica, situá-la enquanto uma problemática ética que perfaz aspectos sutis, mas extremamente importantes no reconhecimento social da população Trans. O ponto de partida do texto é ancorado em uma abordagem etnográfica e se utiliza da observação-participante no interior do funcionamento do Coletivo e do exame de algumas percepções do corpo discente Trans sobre as condutas e sentimentos gerados no contato com professorado cis.
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