RAZÕES E POSSIBILIDADES INFERENCIAIS PARA ESTUDOS DE CASO

Autores

  • Flávio da Cunha Rezende Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.26694/2317-3254.rcp.v11i1.5449

Palavras-chave:

estudo de caso, metodologia política, Ciência Política, Políticas Públicas, Política Comparada

Resumo

Este trabalho discute razões fortes para justificar o status inferencial dos estudos de caso na Ciência Política, de modo geral, e, em particular, na análise de Políticas Públicas. Casos podem ser justificados a partir de quatro razões: equifina-lidade; heterogeneidade causal; contrafactuais; e, por fim, a análise de mecanismos/ sequências causais, que são formas de lidar com o “Problema da Complexidade”, usual na análise de Políticas Públicas. O artigo oferece uma tipologia original — o Modelo KSTC — que se volta para entender os quatro elementos constitutivos dos estudos de caso conquanto desenhos de pesquisa: a Contingência (K), Substân-cia (S), Teoria (T) e Causação (C). A qualidade inferencial depende fortemente de como esses elementos são configurados, articulados nos desenhos de pesquisa, e tal combinação é decisiva. Na parte final, é sugerida a existência de um critério efetivo para a confecção de casos compreendidos conquanto desenhos de pesquisa.

Biografia do Autor

Flávio da Cunha Rezende, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Professor Associado IV do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco. Ph.D. Cientista Político, Cornell University (EUA). Pesquisador de Produtividadedo CNPQ. Coordenador do grupo de Pesquisa Epistemologia e Métodos Comparados em Ciência Política – UFPE/CNPQ.

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Publicado

2022-01-23