Farmacovigilância na COVID-19: conhecimento de profissionais de saúde do Nordeste sobre reações adversas.
DOI:
https://doi.org/10.26694/jcshuufpi.v6i1.4226Palavras-chave:
Farmacovigilância, Covid-19, Efeitos AdversosResumo
A farmacovigilância é conceituada pela Organização Mundial de Saúde como atividade de supervisão e estudo das reações adversas em decorrência do uso de medicamentos (RAMs), verificando sua segurança e eficácia para a saúde da população. Tal verificação é feita por meio da notificação espontânea feita por profissionais médicos. Entretanto, a maioria dos casos é subnotificado, prejudicando a fiscalização dessas medicações. Com isso, é fundamental a introdução desse estudo no contexto da Covid-19, uma vez que o tratamento para essa patologia ainda é controverso. O objetivo do trabalho foi analisar o conhecimento em farmacovigilância dos profissionais médicos no atendimento aos pacientes portadores de Covid-19. Tratou-se de uma pesquisa descritiva que, através de um formulário eletrônico, determinou o perfil profissiográfico dos médicos, além de ter mensurado o entendimento destes profissionais frente aos efeitos adversos e as principais RAMs. Buscando, por meio da execução desse trabalho, novos conhecimentos a respeito da compreensão sobre essa enfermidade. Os profissionais médicos demonstraram um elevado conhecimento sobre o conceito de RAMs. No entanto, o entendimento com relação a conduta a ser tomada diante de uma suspeita de uma reação adversa foi baixo. A reação adversa mais documentada foi o aumento das transaminases hepáticas, e a reação menos frequente foi a crise convulsiva ou outras alterações neurológicas. O fármaco que mais desencadeou algum efeito indesejável foi o corticoide. Os resultados desde estudo concluíram que a formação profissional de um médico é crucial para o seu conhecimento e suas condutas diante de uma reação adversa a medicamento.
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