Sepse no ciclo gravídico-puerperal

associação entre comorbidades, hábitos de vida e desfechos maternos adversos

Autores

  • Bianca Leal Ribeiro Universidade Federal do Piauí image/svg+xml
  • João Victor Araújo de Oliveira Universidade Federal do Piauí
  • Luanna Maria Silva Xavier Reis Universidade Federal do Piauí – UFPI
  • Ana Maria Coêlho Holanda Universidade Federal do Piauí image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.26694/jcshu-ufpi.v7i3.6191

Palavras-chave:

Complicações Infecciosas na Gravidez, Infecção Puerperal, Near Miss, Morte Materna

Resumo

OBJETIVO: Analisar a correlação entre comorbidades, hábitos de vida e desfechos maternos adversos em mulheres com sepse no ciclo gravídico-puerperal atendidas em maternidades terciárias no Nordeste do Brasil. METODOLOGIA: Estudo secundário de uma coorte prospectiva, com dados coletados de março de 2023 a maio de 2024 em duas maternidades. Foram analisados 48 pacientes com diagnóstico de sepse, divididos em dois grupos: com e sem desfechos maternos adversos (óbito ou near miss). As variáveis investigadas incluíram comorbidades e hábitos de vida. Os testes qui-quadrado e exato de Fisher foram utilizados para comparação entre grupos. RESULTADOS: Entre as participantes, 56,25% apresentavam comorbidades, sendo hipertensão arterial e obesidade as mais frequentes. A análise indicou uma possível associação entre comorbidades e desfechos adversos (p=0,049), porém, o intervalo de confiança (3,142; IC 95%: 0,964-10,982) não confirmou significância estatística. Quanto ao IMC, 47,92% estavam com sobrepeso e 20,9% eram obesas, sem associação significativa com desfechos. O etilismo foi relatado por 20,83% das participantes, mas não mostrou impacto nos desfechos. CONCLUSÃO:  A presença de comorbidades, como obesidade e hipertensão, pode desempenhar um papel importante no aumento do risco de desfechos adversos em mulheres com sepse durante o ciclo gravídico-puerperal. No entanto, a significância estatística dessa associação não foi confirmada, provavelmente devido ao tamanho reduzido da amostra, indicando a necessidade de estudos adicionais para esclarecer essa relação. Os hábitos de vida, como etilismo, não mostraram impacto significativo nos desfechos

Biografia do Autor

Bianca Leal Ribeiro, Universidade Federal do Piauí

Médica pela Universidade Federal do Piauí

João Victor Araújo de Oliveira, Universidade Federal do Piauí

Médico pela Universidade Federal do Piauí

Luanna Maria Silva Xavier Reis, Universidade Federal do Piauí – UFPI

Graduanda em Medicina pela Universidade Federal do Piauí, UFPI, Teresina-PI, Brasil.

Ana Maria Coêlho Holanda, Universidade Federal do Piauí

Mestre profissional em Cuidados Intensivos pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, IMIP, Recife-PE, Brasil.

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Publicado

29-11-2024

Como Citar

Leal Ribeiro, B., Araújo de Oliveira, J. V., Reis, L. M. S. X., & Coêlho Holanda, A. M. (2024). Sepse no ciclo gravídico-puerperal: associação entre comorbidades, hábitos de vida e desfechos maternos adversos. Jornal De Ciências Da Saúde Do Hospital Universitário Da Universidade Federal Do Piauí, 7(3), 19–34. https://doi.org/10.26694/jcshu-ufpi.v7i3.6191

Edição

Seção

Original

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