A CRISE DOS SENTIDOS: MODERNIDADE LÍQUIDA E O ESVAZIAMENTO DA EXPERIÊNCIA SENSORIAL

Autores

  • Denis Barros de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.26694/pet.v2i3.2134

Palavras-chave:

Modernidade Líquida, Crise dos sentidos, Experiência

Resumo

Este  artigo discute  o esvaziamento da experiência  sensorial como uma das características da Modernidade Líquida, conceito criado pelo Sociólogo polonês Zygmunt Bauman. A crise dos sentidos ocorre pelo “silêncio olfativo”, pela hipertrofia da visão , também pelo atrofiamento da sensibilidade tátil. Somente uma reflexão sobre o embotamento da nossa experiência sensorial pode nos fazer compreender o tempo presente.

Referências

BENJAMIN, W. Documentos de cultura, documentos de barbárie. São Paulo: Cultrix e Editora da USP, 1996.

BERMAN, M. Tudo que é Sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

CALVINO, I. Seis propostas para um novo milênio. São Paulo: Companhia da Letras, 1990.

COELHO JR, N. Da intersubjetividade à intercorporeidade: contribuições da filosofia fenomenológica ao estudo psicológico da alteridade. Psicologia USP, 14(1), pp. 185-209,2003.

CORBIN, A. Saberes e odores: o olfato e o imaginário social dos séculos XVIII e XIX. SãoPaulo: Companhia das Letras, 1987.

CYRULNIK, B. O nascimento do sentido. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.

DIACONU, M. La experiencia de la alteridad olfativa. Investigaciones fenomenológicas, 2, pp. 77-88, 2010.

GEIßLER, K. A Culture of Temporal Diversity. Time and Society, 11(1), pp. 131-140.

GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.

GROGER, R. Hipertrofia imagética: sobre o paradoxo da visibilidade e suas conseqüências humanas. Acta Cientifica, 10(20), pp. 23-34.

JAEGER, M. A aposta de Fausto e o processo da Modernidade: figurações da sociedade e da metrópole contemporâneas na tragédia de Goethe. Estudos Avançados, 21(59), pp. 309-322, 2007.

JAMESON, F. Pós-modernismo: a Lógica Cultural do Capitalismo Tardio. São Paulo: Ática, 1991.

JAY, M. Ojos abatidos: La denigración de la visión en el pensamiento francés del siglo XX. Madri: Akal,2007.

KESTLER, I. Johann Wolfgang Von Goethe: arte e natureza, poesia e ciência. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 13 (Suplemento), pp.39-54, 2006.

LIPOVETSKY, G. e CHARLES, S. Os tempos Hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004. LYOTARD, J. F. A Condição Pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.

MAAR, J. Goethe e a História da Ciência. Episteme, 11, (23), pp. 95-116, 2006.

MENEZES, J. Cultura do ouvir: os vínculos sonoros na contemporaneidade. Líbero, 11(21), pp.111-118, 2008.

MENEZES, J. Incomunicação e cultura do ouvir. Líbero, 9(18), pp.73-79,2006.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

MERLEAU-PONTY, M. Signos. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

MONTAGU,A. Tocar: o significado humano da pele. São Paulo: Summus, 1988.

Downloads

Publicado

2011-07-29

Como Citar

Barros de Carvalho, D. . (2011). A CRISE DOS SENTIDOS: MODERNIDADE LÍQUIDA E O ESVAZIAMENTO DA EXPERIÊNCIA SENSORIAL. Cadernos Do PET Filosofia, 2(3), 04–11. https://doi.org/10.26694/pet.v2i3.2134

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.