Cadernos do PET Filosofia
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<p>Esta publicação propõe-se a divulgar os trabalhos de professores, pesquisadores e alunos da graduação e pós-graduação em filosofia, incentivando seus trabalhos de pesquisa em temas estritamente filosóficos e filosófico-educacionais relevantes para nossa comunidade e para as grandes questões contemporâneas de nossa experiência histórica.</p> <p>This philosophy journal aims to publish papers of professors, researchers, graduate and undergraduate students by helping them to push ahead their studies concerning important philosophical themes of relevancy to our community and related to the great contemporary issues of our historical experience.</p> <p>Abrimos também espaço de publicação para os professores e pesquisadores de filosofia e outros interessados em debater a experiência filosófica e seu ensino nos seus níveis fundamental, médio e superior, ajudando a refletir criticamente sobre nossas práticas, valores e objetivos.</p> <p>A <strong>Cadernos do PET Filosofia</strong> não tem restrição de ordem filosófica, ideológica, política, sexual, racial ou de gênero. Publicamos artigos, resenhas, notícias acadêmicas e resumos de teses/dissertações. O acesso aos nossos textos é inteiramente livre para os leitores, ainda que não cadastrados no nosso sítio; bem como não há cobrança de nenhuma taxa aos autores para submissão e/ou edição de trabalhos.</p> <p>The<strong> Cadernos do PET Filosofia</strong> publishes papers, reviews, academic news and summaries of dissertations and doctoral thesis in English, Portuguese, French, Italian and Spanish. People have free access to the contents of journal and authors does not pay any tax or fee to publish.</p> <p>QUALIS CAPES: B1 (2017-2020)</p>EDUFPIpt-BRCadernos do PET Filosofia2178-5880O ENSINO DE FILOSOFIA ATRAVÉS DA CINEMATOGRAFIA NO NOVO ENSINO MÉDIO
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<p>Neste trabalho, trataremos primeiramente sobre o ensino de filosofia no novo ensino médio. Iremos abordar algumas das competências e habilidades presentes na nova BNCC e apontar como elas apresentam um cunho filosófico. Além disto, falaremos também um pouco sobre as novas metodologias, principalmente a partir da perspectiva de Silvio Gallo, e pensaremos novas maneiras de adotar estas metodologias dentro do ensino de filosofia do novo ensino médio a partir da perspectiva do uso da cinematografia no ensino de Filosofia. O objetivo deste trabalho é propor um ensino de filosofia através da cinematografia. Após análises feitas sobre o novo ensino médio e levando em conta a nova BNCC, refletimos sobre a relação entre cinema e filosofia, apresentando como e quais pensadores já a reconheceram, dando um maior enfoque no pensamento de Julio Cabrera e em sua perspectiva sobre como se fazer filosofia através do cinema. Pensamos também em como a filosofia, desde o início de sua história, usou recursos imagéticos para a apresentação e representação de teorias e conceitos importantes dentro do pensamento filosófico. Tampouco o uso de filmes no ensino é novidade. Porém, aqui pretendemos explorar o uso da cinematografia no que se refere ao ensino de filosofia, previsto dentro da nova base.</p>Andreia Brito Araujo
Copyright (c) 2023 Andreia Brito Araujo
2023-08-282023-08-28142725026710.26694/cadpetfilo.v14i27.3600OS DESAFIOS NO ENSINO DE FILOSOFIA EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO ESTADO DE ALAGOAS
https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/4413
<p>A pesquisa apresenta aspectos sobre os desafios no ensino de filosofia em uma escola pública no estado de Alagoas. A metodologia classifica-se como qualitativa em relação a sua abordagem, quanto ao seu objetivo, como um estudo exploratório. A coleta de dados ocorreu por meio de duas etapas, sendo a primeira uma entrevista semiestruturada com a professora de filosofia da escola e na segunda etapa foram realizadas observações das aulas de filosofia em turmas do primeiro e terceiro ano do ensino médio. Os resultados encontrados apontam que os problemas e as dificuldades apresentadas na pesquisa fazem parte de uma engrenagem social, no qual a classe dominante pensa e delimita a educação pública, de modo a manter seus interesses e privilégios.</p>Bárbara CarmoErick SilvaGivanildo Silva
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2023-08-282023-08-28142726828110.26694/cadpetfilo.v14i27.4413INOVAÇÕES METODOLÓGICAS NO ENSINO DE FILOSOFIA NA UNIVERSIDADE
https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/3873
<p>O artigo pretende contribuir com as discussões sobre o ensino de filosofia, partilhando achados de uma pesquisa realizada com duas turmas de estudantes universitários na disciplina de Estética (Curso de Música -Licenciatura). As inovações metodológicas aplicadas nas turmas buscaram valorizar o ensino de filosofia em diálogo permanente com as vivências cotidianas e artísticas dos estudantes através de atividades em sala sistematicamente vinculadas aos temas previstos no programa da disciplina. Os resultados dos dados apontaram que as estratégias metodológicas de ensino utilizadas na disciplina tiveram impacto positivo para o engajamento dos discentes, atuando desenvolvimento de sua criticidade e criatividade.</p>Rita Helena Sousa Ferreira GomesDeni Elliot Noronha LopesElias Sá de LimaEliandro Antonio do NascimentoYorrana Ferreira Tomaz de Lima Alexandre Willians Nascimento
Copyright (c) 2023 Rita Helena Sousa Ferreira Gomes, Deni, ELIAS, ELIANDRO, ALEXANDRE, YORRANA
2023-08-282023-08-28142728230410.26694/cadpetfilo.v14i27.3873ENLUTAMENTO PÙBLICO E VIDAS VIVÍVEIS
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<p>As variadas lutas por uma vida vivível rebatem ontologicamente a figura do humano, aquela que querendo ou não, atravessa o pensamento moderno eurocentrado ocidental, que por vezes em situação de enquadramento, encapsula os humanos e os naturaliza como uma totalidade, esquecendo da desnaturalização e da despossessão. Judith Butler no processo de reconhecimento, abre margens para tensionarmos quais vidas são passíveis do enlutamento coletivo e, portanto, consideradas vidas humanas/legítimas/vivíveis. Eis o desafio do nosso texto, reverberar o enlutamento público e coletivo no lugar Arouche, que hoje simboliza um habitar de luta e um lugar de moradia para muitas pessoas LGBTQIAPN+. Por isso, repensar o Humano, assim como o Humanismo, se faz basilar no contexto contemporâneo, onde várias corporeidades estão marginalizadas por não fazerem parte de um modelo normativo de humano. O caminho feito está proposto pelas bases da fenomenologia, que busca deslindar os fenômenos como eles são e como eles se manifestam no mundo vivido (voltar às coisas mesmas). Por isso, circunscrever vidas vivíveis e o enlutamento público se mostram como relevantes possibilidades de deflagrar a fenomenologia dos lugares e do habitar contemporâneo.</p>Mayara SebinelliTiago Rodrigues Moreira
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2023-08-282023-08-28142762210.26694/cadpetfilo.v14i27.4541DE QUEM SÃO OS LUGARES NA CIDADE?
https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/4495
<p><span style="font-weight: 400;">Pensar nas cidades que construímos é constituir também a construção de um olhar para os corpos que ocupam esses espaços. Neste trabalho, buscamos mergulhar na experiência da sexualidade-em-situação de homens gays da cidade de Campos dos Goytacazes - RJ. A história da construção da cidade se entrelaça em memórias de opressão e violências que até hoje se perpetuam na situação dos corpos desses homens, que a partir de suas trajetórias e experiências, resgatam memórias das situações que viveram e ainda vivem na cidade. Há, portanto, a urgência de um imperativo de mudança que vai acontecendo individualmente e coletivamente, indicando que as suas experiências reivindicam e extrapolam as estruturas que um dia impediram seus corpos de existirem. </span></p>Fernanda de Faria Viana NogueiraFelipe Costa AguiarAntonio Henrique Bernardes
Copyright (c) 2023 Fernanda de Faria Viana Nogueira, Felipe Costa Aguiar, Antonio Henrique Bernardes
2023-08-282023-08-281427234010.26694/cadpetfilo.v14i27.4495A MULHER LÉSBICA E O HABITAR EM RISCO NA FICÇÃO PÓS-PANDEMIA DE “A EXTINÇÃO DAS ABELHAS”
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<p>A emergência climática e o possível colapso político, ambiental e social que se avizinha nos convida a pensar em futuros possíveis, haja vista que habitar o planeta Terra tem se caracterizado pelo risco constante de catástrofes. Com isso, este artigo visa mergulhar na obra “A extinção das abelhas” de Natalia Borges Polesso, para que possamos compreender o antropoceno como o tempo da perturbação humana.</p>Tais Alves Teixeira
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2023-08-282023-08-281427415010.26694/cadpetfilo.v14i27.4649O CAMINHO DEPOIS DO DEPOIS
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<p>O presente artigo se propõe a analisar os desvios de expectativa acerca da transição de gênero realizados por dois autores estadunidenses - Thomas Page McBee e Janet Mock - na feitura de suas autobiografias: "Man alive” (2014) e “Amateur” (2018); “Redefining realness” (2014) e “Surpassing certainty” (2017). Através de análise documental e informado por estudos queer e trans, este trabalho se debruça sobre os empreendimentos levados a cabo pelos autores para estranhar e desafiar o lugar de conquista e estabilidade socialmente atribuídos ao fim de sua transição. Investigo a partir do exame de seus caminhos narrativos os modos distintos como o lugar de chegada atribuído pelo regime discursivo cisnormativo contemporâneo – por exemplo, a assimilação a um pressuposto de permanência identitária e apagamento da trajetória, e a adesão a modelos unívocos de hombridade e mulheridade “de verdade” – é transformado em um dispositivo de desorientação acionado de modo a questionar a própria cisnorma e seus padrões estabelecidos de trajetória de vida. Nessa costura, categorias específicas são examinadas por autôries, e tal exame conduz seu argumento: passabilidade; transição; homem/mulher “de verdade” (e os papeis que cada um deles abrange). </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p>Lux Ferreira Lima
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2023-08-282023-08-2814275179(GEO)EXPERIÊNCIAS FEMININAS NA LITERATURA
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<p>A narrativa da existência feminina ao longo do tempo foi sendo traçada, majoritariamente, por mãos masculinas. Entretanto, é necessário que elas sejam as autoras e não meras personagens representadas segundo uma visão do outro. Virgínia Woolf em <em>Um Teto Todo Seu</em> e Hélène Cixous em <em>O Riso da Medusa</em>, fazem uma espécie de chamado para que as mulheres reconquistem o protagonismo de sua narrativa. Sendo uma das várias expressões, a Literatura permitiu essa autonomia. Reforça sua (geo)experiência. O <em>I Colóquio Palavra-mulher: de uma escrita feita por mulheres</em> realizado no Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará – UECE em 2022 proporcionou uma imersão literária feminina em evidência: mulheres, em sua maioria da periferia da cidade de Fortaleza – CE, que produzem uma literatura fora do cânone repleta de geografias e uma reafirmação de si enquanto mulheres. Entre as várias convidadas do evento, a coletiva BaRRósas poesia, através de sua mais recente coletânea de poesias <em>baRRósas: memória e poesia</em> (2021) permitiu ir a fundo em uma escrita contemporânea feminina. Trazer essas mulheres, seus corpos e sua escrita é mostrar que podemos chegar até elas e dar espaço para as suas (geo)experiências.</p>Beatriz Santos de Souza
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2023-08-282023-08-281427809210.26694/cadpetfilo.v14i27.4469UM ESTUDO DE GÊNERO SOBRE A TETRALOGIA NAPOLITANA
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<p>O presente artigo desenvolve um diálogo entre a teoria de gênero e a literatura feminina. Para tanto, utiliza-se a <em>Tetralogia napolitana</em>, obra da autora italiana Elena Ferrante, como objeto de análise. Busca-se fazer uma relação entre a vida privada das personagens e seus dilemas com casamento, família, maternidade, trabalho e de teorias a respeito da divisão sexual do trabalho, da dominação masculina e do cuidado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de tipo exploratório, levando como base de análise o material bibliográfico e documental referentes ao problema em questão. Verifica-se como a divisão sexual do trabalho, a dominação masculina e a ética do cuidado estabeleceram condições desfavoráveis para as personagens ao longo de suas vidas. Concluindo que o campo literário é um cenário importante para estudos relacionados às temáticas de gênero e feminismo, seja por sua demonstração detalhada do cotidiano feminino, seja pela escrita feminina.</p>Kamila Machado
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2023-08-282023-08-2814279310910.26694/cadpetfilo.v14i27.4480"LEVAR A VIDA NORMAL COMO TODO MUNDO"
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<p>O presente ensaio tem como objetivo expandir reflexões sobre a relação entre mães e filhas, especialmente a rejeição a partir da quebra de expectativa perante a sexualidade da filha. A partir de exemplos de obras da literatura contemporânea e da análise do discurso de linha francesa (PÊCHEUX, 2014), argumenta-se sobre como a construção do discurso do "amor materno incondicional" e como algumas das expectativas maternas são consoantes ao patriarcalismo e capaitalismo. </p>Laura Arruda de Oliveira
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2023-08-282023-08-28142711011810.26694/cadpetfilo.v14i27.4493MEU CORPO, MEU TERRITÓRIO
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<p>Num espaço acadêmico dominado por formalismos textuales, a arte constitui se numa revolução, assim a presente expressão artística se ergue como uma forma de diálogo entre o que pode ser entendido como fazer ciência e o lugar que as artes cênicas e performáticas podem gerar quando são colocadas em jogo no corpo de uma mulher que faz perguntas incômodas, que faz uso de um discurso que poderia parecer ininteligível e que qual borboleta, faz uma metamorfose que até chega a gerar surpresa e espanto nela mesma e no público.</p>Marta Judith Zapata Chavarría
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2023-08-282023-08-28142711913010.26694/cadpetfilo.v14i27.4545FEMINISMOS MÚLTIPLOS
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<p class="western" align="justify">Neste artigo apresento como objetivo a divulgação de um conjunto de debates que se cruzam nos feminismos, evidenciando, neste caso, a multiplicidade de formas de entender o feminismo e o ser feminista. Parto da ideia de um mundo em transformação pautado em um contexto de rupturas de pensamentos e modelos universais. Sendo assim, quatro críticas ao movimento feminista são apresentadas em diálogo com uma autocrítica que transforma o feminismo universal em feminismos múltiplos, com características mais humanas, de equidade e de inclusão. Por fim, o texto leva a crer na importância do reconhecimento do lugar de fala para todas as pessoas, diferenciando-se em lugares de falas de privilégios ou lugares de falas marginalizados, sendo que tais lugares são flexíveis a partir da espacialidade e das identidades</p>Cintia Lisboa
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2023-08-282023-08-28142713115610.26694/cadpetfilo.v14i27.4277MASCULINIDADES
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<p>Este artigo investigou os discursos sobre masculinidades proferidos por homens cisgêneros e heterossexuais na plataforma <em>youtube</em>. Para tanto, realizou uma busca, a partir das palavras-chave “ser homem” e “masculinidade”, dos vídeos mais visualizados, sendo os achados organizados em quatro categorias: orientação religiosa, afirmação da masculinidade tradicional com base no darwinismo social, desconstrução da masculinidade tradicional e crítica cultural. Os dados apontam maior público em vídeos voltados ao padrão tradicional de masculinidade e uma relação entre tal conteúdo e instituições religiosas ou de mercantilização de modelos de comportamento. Já vídeos sobre novos modelos de masculinidade aparecem mais ligados a produtos culturais. Todos os vídeos foram produzidos pela sociedade civil e alguns vídeos sobre masculinidade tradicional usam distorções relevantes de conhecimentos científicos. Conclui-se pelo impacto social dos discursos sobre masculinidade no contexto digital, sendo esse um campo de pesquisa relevante, bem como pela necessidade de se abordar relações de gênero em políticas públicas de campos como saúde, educação e justiça.</p>Frederico Rodrigues GonzagaTatiana Benevides Magalhães BragaMarciana Gonçalves Farinha
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2023-08-282023-08-28142715718710.26694/cadpetfilo.v14i27.4555DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS
https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/4547
<p><span style="font-weight: 400;">Este texto é uma expectativa de ensaio que suscitou dos incômodos gerados durante a trajetória da autora como ser mulher no mundo, incentivadas pelas experiências vividas nos tempos e espaços que esteve presente, inclusive no Grupo de Estudos de Gênero e Fenomenologia em que participa. O texto faz uma breve reflexão sobre o conceito de direitos sexuais e reprodutivos, associados à condição de falta de liberdade das mulheres e o controle institucional de seus corpos. A Declaração da Conferência do Ano Internacional da Mulher de 1975 entende que o respeito ao corpo humano é um requisito para a dignidade e a liberdade. O corpo, sendo integralmente compreendido, inclui as expressões de sexualidade, se essas são historicamente desrespeitadas, anuladas, e marginalizadas, como nós, mulheres, poderemos ser livres? </span></p>Larissa Uceli
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2023-08-282023-08-28142718819710.26694/cadpetfilo.v14i27.4547A MULHER NEGRA NO BRASIL
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<p>Este estudo tem como objetivo geral discorrer de forma sucinta e crítica sobre os principais desafios enfrentados pelas pessoas negras, em especial as mulheres, na sociedade brasileira. E como objetivos específicos, analisar, a partir da concepção do feminismo, as problemáticas que englobam o racismo, sexismo, democracia racial, estética do racismo e como estes também acabam servindo de base para o justificar o epistemicídio da intelectualidade negra feminina, no qual esses desafios são herdados de opressões do colonialismo imposto ao território brasileiro. Com isso, dissertaremos também a respeito de diversas categorias dessas opressões, e como elas se relacionam ao cenário político cultural brasileiro e de que maneira essas opressões atingem, em específico, os corpos das mulheres negras, que sofrem um processo constante de epistemicídio e sexualização extrema. Por fim, este trabalho tem como apoio teórico o pensamento da filósofa Lélia Gonzalez, que percebe na criação de um espaço de beleza negra feminina, que suas vozes podem ser ouvidas e sua filosofia exaltada. Não obstante, o texto também contém como suporte teórico complementar análises de autoras como Bell Hooks, Djamila Ribeiro, Sueli Carneiro.</p>Francisco Anderson de CastroPalloma Valéria Macedo de MirandaFábio Abreu dos Passos
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2023-08-282023-08-28142719822010.26694/cadpetfilo.v14i27.4692A MATERIALIZAÇÃO DOS CORPOS PARA JUDITH BUTLER
https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/4120
<p>O seguinte trabalho tem como objetivo retratar a materialização dos corpos na concepção de Judith Butler, a partir da influência de Michael Foucault e como isso se dá contemporaneamente. o texto <em>Corpos que importam – os limites discursivos do sexo</em> retrata todo o movimento em torno da materialização do corpo através do pensamento de Butler, e das relações de poder perpetuadas historicamente por meio de discursos restritivos e normalizadores sobre os corpos. Será abordado também como a tradição filosófica influenciou nesse processo. Veremos como isso tudo reflete na materialização dos corpos atualmente a partir de um cenário globalizado, pois sempre houve, ao longo da história, um movimento de abstração do mundo real, nele foi esquecido de pensar a partir das vivências sociais dos próprios sujeitos, tendo em vista que todo o corpo estrutural da filosofia foi desenvolvido no continente europeu onde os autores tinham claramente uma definição de subjetividade e de individuo, sendo o homem branco, com bom porte físico, alto e de olhos verdes, o padrão que se manteve durante toda a tradição. As mulheres, o povo negro, os LGBT+ e deficientes fugiam desse padrão estabelecido na época, dessa forma, eram invisíveis à reflexão e estavam colocados como abjetos. Torna-se importante pensarmos o processo de materialização a partir de novos prismas, como a globalização por exemplo. Esses são alguns fatores que refletem e refletirão no processo de materialização dos corpos e na construção de subjetividades hodiernamente, assim como no futuro.</p>Janiel Ferraz
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2023-08-282023-08-28142722123810.26694/cadpetfilo.v14i27.4120FENOMENOLOGIA CRÍTICA E FEMINISTA
https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/4717
<p><span style="font-weight: 400;">A Fenomenologia tem sido repensada nas últimas décadas a partir do trabalho de autoras feministas que têm promovido uma renovação das perspectivas fenomenológicas a partir de diferentes situacionalidades, atravessamentos e de um forte criticismo. O texto, como um ensaio, vislumbra tais possibilidades a partir de uma leitura do livro “50 Concepts for a Critical Phenomenology”, editado por Gail Weiss, Ann V. Murphy e Gayle Salamon. O objetivo é problematizar as potencialidades abertas para a Fenomenologia a partir de uma perspectiva Crítica e Feminista.</span></p>Eduardo Marandola Jr.
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2023-08-282023-08-28142723924910.26694/cadpetfilo.v14i27.4717FISSURAS, ENCONTROS E RUPTURAS
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Tiago Rodrigues MoreiraFernanda de Faria Viana Nogueira
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2023-08-282023-08-2814271510.26694/cadpetfilo.v14i27.4720