O ANIMAL ESSENCIALMENTE POLÍTICO
DOI:
https://doi.org/10.26694/pet.v10i19.1967Palavras-chave:
Homem, Animal político, Animal Social, Educação, Essência, PolíticoResumo
O presente trabalho procura se debruçar sobre a dimensão ontológica do homem animal-político-social em Aristóteles. Logo, desde já nos cabe ressaltar que a verificação do homem enquanto animal político-social abarcará um caráter metafísico para a efetivação no e do físico-material-natural, ou seja, o ser biopsicossocial. Refletindo, construindo e interligando o ser físico e “espiritual” (“alma e ou almático”). Portanto, o objeto principal será o que diz respeito ao homem como um animal político-social, no sentido ontológico do ser sensível em Aristóteles. Para tanto, a proposta abarcará a Teoria das Quatro Causas de Aristóteles. Isso para demonstrar certa ontologia de uma suposta essência da ou na substancia no e do ser humano. Ou seja, quem é o “homem-ser-ente” coberto por sua estrutura física e sensível no sentido ontológico no corporal? São os seres humanos animais essencialmente políticos? E se forem são seres políticos do e ou no “espiritual”, “almático” e metafísico ou no físico-corporal?
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