CONTRATUALISMO, CONSENTIMENTO E AUTORIDADE POLÍTICA NA FILOSOFIA POLÍTICA DE HOBBES

Auteurs

  • Delmo Mattos da Silva UNICEUMA

DOI :

https://doi.org/10.26694/pensando.v5i9.3039

Mots-clés :

Autoridade, Representação política, Unidade, vontade

Résumé

A discussão acerca da constituição da autoridade política descrita no Leviathan, especificamente, no contexto do Cap. XVI, configura-se como uma das questões mais proeminentes referente às pesquisas da problemática filosófica e política de Hobbes na atualidade. Relacionado diretamente com a teoria da representação, o fundamento da autoridade evidencia nitidamente uma articulação entre o processo representativo da pessoa artificial com as exigências do argumento contratualista hobbesiano, cuja consequência direta está na configuração daconvergência entre a vontade do poder soberano com a vontade particular daqueles que o instituíram. Diante desse pressuposto teórico, propõe-se examinar o processo intrínseco pelo qual a vontade soberana reverte-se de autoridade suficiente para agir em conformidade com a vontade e poder de ação daqueles que consentidamente a autorizaram a este fim. Para tanto, torna-se imprescindível analisar o processo argumentativo pelo qual o filósofo explica a aquisição do direito e consentimento para agir no lugar daquele a quem pertencia tal direito de praticá-la na consecução de uma “ação ou efeito comum” como consequência do processo de representação política, assim como a natureza e determinação da figura teórica da pessoa fictícia ou artificial portadora da unidade das vontades. Baseado nesses elementos torna-se, portanto, possível determinar o fundamento da autoridade, tal como Hobbes pressupõe no Leviathan, tarefa ao qual a presente comunicação objetiva essencialmente a demonstrar.

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Publiée

2015-01-17

Comment citer

MATTOS DA SILVA, Delmo. CONTRATUALISMO, CONSENTIMENTO E AUTORIDADE POLÍTICA NA FILOSOFIA POLÍTICA DE HOBBES. PENSANDO - REVUE DE PHILOSOPHIE, [S. l.], v. 5, n. 9, p. 167–194, 2015. DOI: 10.26694/pensando.v5i9.3039. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3232. Acesso em: 25 déc. 2024.

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