LAS VENAS ABIERTAS DE LA FILOSOFÍA COLONIAL AÚN SANGRAN
Dispositivos pra controlar la tierra, los cuerpos, el poder y la cultura
DOI:
https://doi.org/10.26694/pensando.vol15i34.4791Palabras clave:
Filosofía brasileña, colonización, poder, dispositivos de controlResumen
Resumen: Si Dios no fuera brasileño, sería difícil comprender las causas de un Pueblo que acepta vivir con la ilusión de una democracia racial; el mito de la cordialidad que esconde el autoritarismo, el patrimonialismo y el fisiologismo político; la negativa a comprender que el fútbol, la política y la religión son opiáceos nacionales, incluso en la forma del nuevo clientelismo pentecostal; y la suposición de que vivimos en un paraíso terrenal cuyos males surgen sólo de la colonización portuguesa y no de un programa político en curso. Para explicar estas causas, analizamos elementos de las dimensiones económica, social, política y cultural mediados por los conceptos de tierra, cuerpo, poder y educación. En todos ellos hay un interés general: comprender los dispositivos de control que rigen la sociedad brasileña, condenándola, si no al suicidio, al menos a la perpetuación de la esclavitud bajo las formas de dominación individual y social de la población. 200 años después de la independencia, ¿puede Brasil celebrar la liberación y emancipación de su población?
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