PROJETO EMANCIPATÓRIO MODERNO: CONSTRUÇÃO, DESCONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO

Autores

  • Vicente Zatti IFRS

DOI:

https://doi.org/10.26694/pensando.v6i11.3245.g2242

Palavras-chave:

Modernidade, Emancipação, Técnica e Ciência, Desconstrução, Reconstrução

Resumo

O projeto emancipatório moderno estabelece uma concepção otimista de desenvolvimento científico e social. Os filósofos Immanuel Kant e Karl Marx, de modo distinto, levam ao ápice tal projeto emancipatório, o primeiro, ancorado numa concepção de sujeito transcendental capaz de estabelecer verdade e validade universal, o segundo, ancorado na categoria de trabalho desenvolvida em sua doutrina do materialismo histórico. A partir do século XIX, filósofos como Nietzsche, Heidegger e Adorno/Horkheimer põem sob suspeita tal projeto ao demonstrar seus fundamentos não metafísicos. Tais críticas expurgam as pretensões totalitárias do projeto emancipatório moderno, e nos remetem à sua revisão. O filósofo alemão Jurgen Habermas, considerando as críticas elaboradas pelos filósofos da suspeita, vai buscar reconstruir o projeto emancipatório moderno a partir de bases pós-metafísicas. A raiz de tal reconstrução está em Trabalho e Interação. Notas sobre a filosofia do espírito de Hegel em Jena, na qual Habermas promove o confronto da filosofia hegeliana com o pensamento de Kant e Marx, possibilitando a revisão destes. Nessa revisão Habermas desenvolve os conceitos de trabalho e interação, que ao mesmo tempo fundamentam sua crítica à tecnocracia e lançam os pilares para a posterior elaboração da Teoria da Ação Comunicativa.

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Publicado

05-09-2015

Como Citar

ZATTI, Vicente. PROJETO EMANCIPATÓRIO MODERNO: CONSTRUÇÃO, DESCONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO. PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA, [S. l.], v. 6, n. 11, p. 341–383, 2015. DOI: 10.26694/pensando.v6i11.3245.g2242. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3263. Acesso em: 2 dez. 2024.

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