MAPEAMENTO ENDOSCÓPICO DE ÚLCERAS GÁSTRICAS
DOI:
https://doi.org/10.26694/jcshu-ufpi.v7i2.4966Palavras-chave:
Úlcera Gástrica, Úlcera duodenal, Endoscopia Gastrointestinal, Helicobacter pylori, Neoplasias GástricasResumo
INTRODUÇÃO: A úlcera péptica clássica ocorre por quebra na barreira mucosa gastroduodenal, através da muscular da mucosa. Frequência e riscos variam segundo aspectos clínicos, sociodemográficos e geográficos. A endoscopia digestiva alta (EDA) é o exame padrão-ouro para detecção. Complicações incluem sangramento, perfuração, obstrução e malignidade. Biópsias de úlceras gástricas (UG) são frequentemente necessárias para detecção de neoplasias precoces. OBJETIVOS: Realizar o mapeamento de UG, segundo características endoscópicas, histopatológicas e demográficas, associação com Helicobacter pylori, com úlceras duodenais (UD) e risco de gravidade. METODOLOGIA: Estudo seccional, descritivo-analítico e retrospectivo, com dados de 01/01/2016 a 05/07/2018 coletados de laudos endoscópios em prontuários eletrônicos no Hospital Universitário do Piauí. RESULTADOS: Foram avaliados 5137 laudos, com 207 indivíduos apresentando UG (4,02%) e 265 UG detectadas. Dos acometidos, 121 eram mulheres (58,5%) e a idade média foi de 59,69 anos. Um percentual de 80,4% das lesões localizavam-se em antro, sendo o sítio mais observado em ambos os sexos. Houve associação com UD em 14 casos. Observou-se maior frequência de úlceras A1 de Sakita e Forrest III. Do total, 116 foram positivas para Helicobacter pylori e a maioria benigna (81,8%). Sexo e idade não interferiram nas classificações de Sakita, Forrest e nem na localização das lesões. CONCLUSÃO: Houve 207 indivíduos afetados por UG e um total de 265 lesões, a maioria delas ativas, benignas, sem sangramentos, associadas com Helicobacter pylori nas biopsiadas. A maior frequência desta patologia ocorreu no antro e no sexo feminino. Sexo e idade não interferiram nas medidas de risco das UG.
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