Avaliação do conhecimento objetivo e percebido do médico da atenção básica quanto à prescrição de contraceptivos hormonais para mulheres com doenças crônicas
DOI:
https://doi.org/10.26694/jcshuufpi.v4i3.1638Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Planejamento familiar, Anticoncepção hormonal, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial SistêmicaResumo
INTRODUÇÃO: O planejamento familiar é direito de todo cidadão, estruturando-se em ações preventivas e educativas para regulação da fecundidade. O médico da atenção básica tem papel primordial nessa assistência, devendo seguir recomendações baseadas em evidências para garantir uma prescrição de contraceptivos adequada e segura. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento objetivo e percebido de médicos da atenção básica sobre contraceptivos hormonais em situações especiais. METODOLOGIA: Trata-se de delineamento transversal analítico, desenvolvido no município de Teresina (PI), de junho a agosto de 2019. A população do estudo foi constituída por médicos que atuavam em unidades básicas de saúde da Estratégia Saúde da Família. A amostra do estudo foi de 147 participantes. Além de variáveis sociodemográficas e educacionais, avaliou-se, através de questionário, o conhecimento sobre prescrição de métodos hormonais para mulheres com doenças crônicas, como diabetes com vasculopatia e Hipertensão arterial sistêmica. RESULTADOS: As médias dos escores totais dos médicos que atuam na atenção básica para o conhecimento objetivo e percebido corresponderam a 66,7% e 61,7%, respectivamente, do escore máximo que poderia ser obtido para as situações abordadas. CONCLUSÃO: Os níveis de conhecimento objetivo e percebido dos médicos foram insatisfatórios, demonstrando a necessidade de investimento em estratégias de capacitação de profissionais da atenção básica quanto à prescrição de métodos hormonais, a fim de oferecer à população acesso a métodos contraceptivos de forma segura e eficaz e, assim, possibilitar oferta de planejamento familiar de qualidade.
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