ENLUTAMENTO PÙBLICO E VIDAS VIVÍVEIS

O AROUCHE ENQUANTO CASA, HABITAR E LUGAR

Autores

  • Mayara Sebinelli Unicamp
  • Tiago Rodrigues Moreira Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.26694/cadpetfilo.v14i27.4541

Palavras-chave:

Humano, Vulnerabilidade, Sexualidade-em-situação, Gênero, Violência

Resumo

As variadas lutas por uma vida vivível rebatem ontologicamente a figura do humano, aquela que querendo ou não, atravessa o pensamento moderno eurocentrado ocidental, que por vezes em situação de enquadramento, encapsula os humanos e os naturaliza como uma totalidade, esquecendo da desnaturalização e da despossessão. Judith Butler no processo de reconhecimento, abre margens para tensionarmos quais vidas são passíveis do enlutamento coletivo e, portanto, consideradas vidas humanas/legítimas/vivíveis. Eis o desafio do nosso texto, reverberar o enlutamento público e coletivo no lugar Arouche, que hoje simboliza um habitar de luta e um lugar de moradia para muitas pessoas LGBTQIAPN+.  Por isso, repensar o Humano, assim como o Humanismo, se faz basilar no contexto contemporâneo, onde várias corporeidades estão marginalizadas por não fazerem parte de um modelo normativo de humano. O caminho feito está proposto pelas bases da fenomenologia, que busca deslindar os fenômenos como eles são e como eles se manifestam no mundo vivido (voltar às coisas mesmas). Por isso, circunscrever vidas vivíveis e o enlutamento público se mostram como relevantes possibilidades de deflagrar a fenomenologia dos lugares e do habitar contemporâneo.

Biografia do Autor

Tiago Rodrigues Moreira, Unicamp

Doutorando em Geografia pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

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Publicado

2023-08-28

Como Citar

Sebinelli, M., & Rodrigues Moreira, T. (2023). ENLUTAMENTO PÙBLICO E VIDAS VIVÍVEIS: O AROUCHE ENQUANTO CASA, HABITAR E LUGAR. Cadernos Do PET Filosofia, 14(27), 6–22. https://doi.org/10.26694/cadpetfilo.v14i27.4541

Edição

Seção

DOSSIÊ “Fissuras, encontros e rupturas: uma ontologia pulsante do gênero”

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