LES VEINES OUVERTES DE LA PHILOSOPHIE COLONIALE SAIGNENT TOUJOURS

Dispositifs de controle des terres, des corps, du pouvoir et da la culture

Auteurs

  • Lucio Álvaro Marques Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI :

https://doi.org/10.26694/pensando.vol15i34.4791

Mots-clés :

Mots-clés : philosophie brésilienne, dispositifs de contrôle, colonisationn, pouvoir.

Résumé

Résumé : Si Dieu n'était pas brésilien, il serait difficile de comprendre les causes d'un peuple qui accepte de vivre avec l'illusion de la démocratie raciale ; le mythe de la cordialité qui cache l'autoritarisme, le patrimonialisme et le physiologisme politique ; le refus de comprendre que le football, la politique et la religion sont des opiacés nationaux, y compris sous la forme du nouveau patronage pentecôtiste ; et l’hypothèse selon laquelle nous vivons dans un paradis terrestre dont les maux proviennent uniquement de la colonisation portugaise et non d’un programme politique en cours. Pour expliquer ces causes, nous avons analysé des éléments des dimensions économiques, sociales, politiques et culturelles médiées par les concepts de terre, de corps, de pouvoir et d'éducation. Dans tous, il y a un intérêt général : comprendre les dispositifs de contrôle qui gouvernent la société brésilienne, la condamnant, sinon au suicide, du moins à la perpétuation de l'esclavage sous des formes de domination individuelle et sociale de la population. 200 ans après l'indépendance, le Brésil peut-il célébrer la libération et l'émancipation de sa population? 

Biographie de l'auteur

Lucio Álvaro Marques, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Professor do Magistério Superior na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Atua no Departamento de Filosofia e Ciências Sociais (DFICS) e no Programa de Pós-graduação strico sensu em Educação (PPG Educação). Tem Pós-Doutorado em Filosofia Brasileira pela Universidade do Porto / Portugal (UPORTO / 2015). Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS / 2012-2014). Bacharel licenciado em Filosofia pela PUCMINAS (1999-2001). Tem experiência nas áreas de Filosofia Brasileira e Metafísica. Atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia Colonial, Segunda Escolástica, História do Ensino no Brasil, Educação dos Povos Originários e Afro-descendentes.

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Publiée

2024-08-16

Comment citer

ÁLVARO MARQUES, Lucio. LES VEINES OUVERTES DE LA PHILOSOPHIE COLONIALE SAIGNENT TOUJOURS: Dispositifs de controle des terres, des corps, du pouvoir et da la culture. PENSANDO - REVUE DE PHILOSOPHIE, [S. l.], v. 15, n. 34, p. 6–17, 2024. DOI: 10.26694/pensando.vol15i34.4791. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/4791. Acesso em: 24 août. 2024.

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