A educação da subjetividade em Kierkegaard e Paulo Freire
DOI:
https://doi.org/10.26694/pensando.v2i4.693Palavras-chave:
Inautenticidade; Educação; Singularidade.Resumo
Este ensaio pretende estabelecer um paralelo entre o filosofo dinamarquês Soren Aybe Kierkegaard e o educador brasileiro Paulo Freire, tomando como base a compreensão de educação da subjetividade nos referidos autores e suas implicações ético-pedagógicas na construção do caráter e da personalidade do indivíduo singular no interior das contradições existenciais, as quais o indivíduo enquanto pessoa humana precisa decidir em concretizar as possibilidades e tornar-se a si mesmo ou permanecer na inautenticidade, no anonimato e na impessoalidade. Ambos os autores, compreendem a educação como um fazer que deva ser capaz de promover a construção da autenticidade das pessoas a partir da transformação das condições da existência.
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